O Vaticano informou nesta segunda-feira (17) que o papa Francisco, de 88 anos, está com uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias, tornando seu quadro clínico mais complexo. Inicialmente, o pontífice foi diagnosticado com bronquite e internado na última sexta-feira (14) no hospital Gemelli, em Roma.
Com a nova descoberta, o tratamento foi ajustado, e ele permanecerá hospitalizado pelo tempo necessário, sem previsão de alta.
Embora o Vaticano não tenha detalhado a gravidade da infecção, o fato de Francisco continuar internado indica a necessidade de monitoramento contínuo.
Segundo o boletim médico, os testes realizados indicam a necessidade de uma terapia modificada e internação contínua.
Apesar disso, um porta-voz ainda informou que a saúde do papa é estável e ele estava de “bom humor” após ter dormido bem e tomado café da manhã.
Essa não é a primeira vez que o papa enfrenta problemas respiratórios. Em 2023, ele já havia sido hospitalizado devido a uma infecção pulmonar.
O que é uma infecção polimicrobiana?
A infecção polimicrobiana ocorre quando mais de um agente infeccioso, como bactérias, vírus ou fungos, atinge simultaneamente o organismo, dificultando o tratamento.
Segundo o Ministério da Saúde, essa condição pode ser aguda ou crônica, podendo afetar os pulmões e exigir o uso de antibióticos de amplo espectro.
Fatores de risco e diagnóstico
Pacientes idosos, como o papa Francisco, e pessoas com histórico de doenças respiratórias são mais vulneráveis a esse tipo de infecção.
Vírus como gripe, adenovírus e vírus sincicial respiratório podem facilitar a proliferação de bactérias, resultando em um quadro mais grave.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, incluindo análise de secreções do trato respiratório, que podem indicar a presença de múltiplos microrganismos.
Tratamento e cuidados
O tratamento varia conforme os agentes infecciosos identificados. Em casos causados por múltiplas bactérias, são prescritos antibióticos de amplo espectro. Se houver infecção viral associada, podem ser utilizados antivirais em conjunto com antibióticos.
A principal preocupação em infecções polimicrobianas é o risco de septicemia, uma complicação grave que pode levar à falência de órgãos. Por isso, o acompanhamento médico rigoroso é essencial.
Fonte: primeirapagina