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Pão: Descubra o que a ciência diz sobre o hábito diário dos brasileiros

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Pão francês, na chapa, integral ou de forma: ele tá sempre presente. Seja no café da manhã ou no lanche da tarde, o pão é aquele velho conhecido que combina praticidade, sabor e afeto. Mas será que comer pão todos os dias é mesmo um problema para a saúde?

A resposta é: depende. O impacto do consumo diário de pão varia de acordo com o tipo escolhido e com a alimentação como um todo.

Os pães ultraprocessados geralmente feitos com farinha branca, açúcar e aditivos costumam ter menos fibras e um alto índice glicêmico. Resultado? Eles podem causar picos de glicose no sangue, além de gerar menos saciedade. É por isso que, muitas vezes, o pão acaba levando a fama de vilão quando o assunto é ganho de peso.

Mas calma lá, nem todo pão é igual. As versões integrais, especialmente aquelas com grãos, sementes, aveia ou linhaça, oferecem mais fibras e nutrientes. Isso ajuda a controlar a glicemia e aumenta a sensação de saciedade.

Só vale um alerta: nem todo pão que se diz “integral” de fato é. Para saber se o produto é realmente mais saudável, a dica é simples confira a lista de ingredientes. O primeiro item listado é sempre o que aparece em maior quantidade. Se for “farinha integral”, ponto positivo. Se for “farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico”, melhor repensar.

Quanto pão é pão demais?

Não existe uma quantidade mágica que funcione para todo mundo. O que vale mesmo é o equilíbrio e o estilo de vida, das necessidades nutricionais e até de condições de saúde específicas de quem come.

Uma pessoa ativa pode consumir mais carboidratos do que alguém com diabetes, por exemplo. O importante é considerar o conjunto da alimentação. Se a base da dieta for composta por alimentos naturais ou minimamente processados frutas, legumes, leguminosas, proteínas magras — o pão pode entrar com tranquilidade.

Mas, vale lembrar que quando o pão vira a estrela principal de todas as refeições, a dieta perde em variedade e qualidade.

Ideias pra sair da mesmice (sem cortar o pão)

Se a ideia é variar o cardápio sem abrir mão da praticidade, dá pra fazer isso sem sofrer. Pães integrais, de fermentação natural ou artesanais são boas pedidas — têm menos aditivos e mais fibras.

E tem mais:

  • Tapioca ou crepioca (com ovo)
  • Cuscuz nordestino
  • Raízes cozidas como inhame, batata-doce ou mandioca
  • Mingau de aveia com frutas
  • Panquecas caseiras com farelo de aveia ou linhaça

Essas opções ajudam a manter a oferta de carboidratos, mas com mais fibras, saciedade e nutrientes variados. Ah, e o pão continua sendo bem-vindo! A dica é combiná-lo com ovos, frutas, queijos ou sementes para criar um café da manhã mais equilibrado e gostoso.

No fim das contas, o pão não precisa ser o vilão. Com pequenas mudanças e um olhar atento ao que vai no prato, dá pra manter a saúde em dia e ainda aproveitar aquele cheirinho bom de pão saindo do forno.

Fonte: primeirapagina

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