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Padeiro afirma que obras do BRT começam por VG e comemora início: “Fim de assunto chato”

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O secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Oliveira, o Marcelo Padeiro, comemorou a assinatura da ordem de serviço para o início das obras do Ônibus Rápido de Transporte (BRT), que será implantado nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Segundo ele, é o fim de um assunto “chato”. Ele ainda fez questão de revelar que os trabalhos irão iniciar na Cidade Industrial, que já emitiu os documentos necessários para isto.

“Hoje, graças a Deus, ao trabalho do governador Mauro Mendes, dos técnicos da Sinfra, estamos assinando esta ordem de serviço. É um assunto que ficou muito chato. Temos detalhamento dos projetos e obras nesta fase. Agora, vai ser feito o detalhamento. Alguns serviços vão começar, mobilização dos canteiros. A prefeitura de Várzea Grande já nos deu algumas autorizações e começa por lá”, pontuou Padeiro.

Questionado sobre como serão as obras em Cuiabá, já que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), é totalmente contra a mudança do VLT para o BRT e onde, por decreto, é necessário também autorização para início dos trabalhos, Padeiro disse que há um contrato que precisa ser respeitado.

“Vamos fazer tudo nos conformes, esperamos que pelo bem geral a gente pare com estes processos e comece uma obra que vai melhorar o transporte na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Temos que fechar aquela ferida, principalmente em Várzea Grande, onde morrem pessoas de dia, tarde e noite. Temos que dar a cidade de Várzea Grande o respeito que sempre mereceu. Em Cuiabá não será diferente”, finalizou Padeiro.

Ao todo, a obra deve durar cerca de dois anos e meio. O secretário ainda enfatizou que dificilmente haverá aditivos na obra do BRT e que, caso aconteça, será de algo imprescindível e pontual.

O destravamento para que o documento fosse assinado ocorre depois que o ministro Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, na sexta-feira (26), a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia o início das obras do BRT.

O recurso do órgão federal foi impetrado pela Prefeitura de Cuiabá, que defende a conclusão das obras do VLT, que estão paralisadas desde 2014 e já custaram mais de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos.

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela empresa Nova Engevix, foi o vencedor da licitação, realizada no mês de março, apresentando a proposta de menor preço. Ao todo, a obra de mobilidade é orçada em R$ 468 milhões.

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