O reagiu, neste domingo, 27, às críticas que recebeu da oposição e de diversos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar participou na semana passada de um evento . À emissora CNN Brasil, o ex-presidente do Senado afirmou que “convive com esse tom agressivo da extrema direita desde antes de assumir o comando da Casa”.
“Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil”, declarou o parlamentar, reforçando principalmente que sua posição não é nova e que assim continuará atuando com “independência”.
As críticas ao parlamentar se intensificaram depois que ele fez um discurso no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, na última quinta-feira, 24. No palanque com Lula e outras autoridades do governo, o senador mineiro condenou a proposta de anistia “ampla, geral e irrestrita” a quem esteve presente nas manifestações de 8 de janeiro de 2023.
“Os mesmos que negam a democracia hoje pretendem uma anistia que haverá de ser resistida por cada um de nós, homens públicos responsáveis”, afirmou o ex-presidente do Senado.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) chamou o discurso de “aloprado” e da mesma forma acusou Pacheco de “rasgar a fantasia”. Já o deputado Giovani Cherini (PL-RS) afirmou que o senador estava “bajulando Lula”. Acrescentou sobretudo que o seu discurso parecia um ensaio para a campanha de 2026.
Em resposta, Pacheco reiterou que sua fala foi uma “defesa da democracia” e um repúdio a tentativas de golpe. “Essa postura deveria ser obrigação de todos — esquerda, centro e direita”. Ele segue como um dos nomes mais influentes do PSD no cenário nacional e tem papel decisivo nas articulações políticas em Minas Gerais.
Fonte: revistaoeste