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Orquestra Indígena encerra turnê europeia em Barcelona: saiba tudo sobre o concerto inesquecível

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A Orquestra Indígena encerrou nesta terça-feira (2) sua turnê europeia em Barcelona, na Espanha, reafirmando a música como ponte entre culturas, natureza e história.

A turnê internacional do grupo, que nasceu em 2016 na Aldeia Urbana Darcy Ribeiro, em Campo Grande, com incentivo da Fundação Ueze Zahran, marcou um momento simbólico: a celebração dos 200 anos do Tratado de Paz e Amizade entre Brasil e Portugal (1825). Veja o vídeo da apresentação na Estación de Francia, na cidade espanhola:

Em Portugal, o público foi convidado a viver um momento singular de diplomacia cultural com o concerto “Arapy Aguasu”, uma criação do maestro brasileiro Eduardo Martinelli e do bandolinista português Norberto Cruz, com produção da ABM Madeira.

Para Martinelli, estar na Europa foi incrível, mas Portugal se destacou: o público o marcou profundamente e chegaram a pedir uma sessão extra.

“Essa turnê da Orquestra Indígena com o projeto Arapy Aguasu foi simplesmente incrível. Em cada lugar que passamos, a recepção foi calorosa, mas em Lisboa aconteceu algo que nos deixou de boca aberta: o público lotou a Casa da América Latina e tivemos que fazer uma sessão extra! Foi emocionante ver tanta gente querendo estar perto dessa música e dessa energia. E em Barcelona, na Estación de Francia, no lançamento do Festival Día de Brasil, a cena se repetiu, casa lotada, filas do lado de fora e um público que se emocionou junto com a gente do começo ao fim.”

Eduardo Martinelli, maestro

A Orquestra Indígena é formada por artistas que, após quase dez anos de aprimoramento profissional, conquistam o mundo com uma música que nasce das raízes e carrega a memória das águas, dos ventos, dos pássaros e da floresta, em harmonia com o presente e em diálogo com o mundo.

“Estar com esses jovens indígenas é uma alegria que não cabe em palavras. Eles carregam suas raízes e, ao mesmo tempo, apontam para o futuro. Eu me sinto privilegiado por aprender com eles e testemunhar como a música pode unir mundos diferentes. Voltamos para casa com o coração cheio, ainda sem acreditar em tudo o que vivemos.”

O projeto conta com apoio de instituições brasileiras e portuguesas, incluindo Fundação Ueze Zahran, ABM Madeira, Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Governo de Mato Grosso do Sul, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, e Casa da América Latina.

Fonte: primeirapagina

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