Política

Oposição ameaça nova obstrução se Motta atrasar PEC do foro privilegiado

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Estratégias da oposição ganham força na diante da possibilidade de atraso na votação da PEC que propõe o fim do foro privilegiado.

Caso o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não coloque a proposta na pauta nas próximas semanas, integrantes da oposição articulam medidas para pressionar a liderança.

Parlamentares do PL cogitam obstruir votações no plenário como forma de protesto.

Entre as ações estudadas, há até a hipótese de nova ocupação da mesa diretora, repetindo episódio ocorrido na semana passada, mesmo reconhecendo o risco de sanções aos envolvidos.

De acordo com confidência de uma das lideranças da oposição ao jornal Metróples, nesta sexta-feira, 15, uma nova obstrução dos trabalhos não está descartada.

A expectativa inicial era de que a votação da PEC acontecesse ainda nesta semana. No entanto, depois de solicitações de partidos de centro e da esquerda, Hugo Motta optou por adiar a discussão.

O pedido de adiamento foi formalizado durante a reunião de líderes na terça-feira 12. O deputado Antonio Brito (BA), líder do PSD, manifestou interesse em conhecer o texto atualizado antes de decidir sobre o apoio.

Nos bastidores, alguns parlamentares da oposição não se mostraram insatisfeitos com o adiamento de uma semana, argumentando que isso pode viabilizar um acordo maior entre os partidos.

Por outro lado, lideranças do centro consideram que dificuldades persistem, já que o tema divide opiniões dentro das próprias bancadas.

Além disso, embora setores do Centrão defendam que investigações sobre emendas parlamentares deixem de tramitar no Supremo Tribunal Federal, há receio entre deputados de que transferir esses casos para a primeira instância possa agravar a situação dos parlamentares.

O debate segue indefinido, sem consenso entre as principais forças políticas da Casa.

A PEC determina que caberá ao Congresso aprovar as investigações sobre deputados e senadores, ficando a análise dos casos a cargo dos Tribunais Regionais Federais ou do Superior Tribunal de Justiça.

Fonte: revistaoeste

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