Ao menos 95% das operadoras de telecomunicações no Brasil bloquearam a plataforma Rumble. As empresas seguem a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (). Na última sexta-feira, 21, o magistrado determinou a suspensão da rede social em todo o país.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ao ministro que o porcentual se refere às 200 principais prestadoras do país. Isso inclui grandes empresas, como Claro, Vivo, Tim e Oi.
Além disso, a agência informou que continuará a supervisionar as operadoras restantes. O objetivo é garantir a total adesão à ordem de Moraes.
O ministro determinou a suspensão do serviço porque o Rumble não nomeou um representante legal no Brasil no prazo de 48 horas.
A decisão de Moraes também faz parte de um processo que envolve Allan dos Santos. Conforme o ministro, a plataforma não excluiu contas do jornalista, que estaria usando a rede para disseminar “desinformação”.
Moraes citou um relatório da Polícia Federal, segundo o qual Allan dos Santos integra o que seria uma “organização criminosa” digital.
Um dia depois da decisão de Moraes, o Rumble, em parceria com a Trump Media & Technology Group, .

Ao buscar resguardar seus interesses, as empresas solicitaram uma medida cautelar urgente ao tribunal norte-americano, com o objetivo de não serem obrigadas a cumprir as determinações de Moraes.
As alegações das companhias incluem a previsão de “danos irreparáveis”, caso não haja intervenção imediata da Justiça dos EUA. Entre as consequências mencionadas estão a perda da liberdade prevista na Primeira Emenda da Constituição norte-americana, o desgaste da confiança dos usuários e os desafios adicionais nas operações da plataforma.
Fonte: revistaoeste