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Opel Kadett: Da Cidade às Estrelas do Oscar – Um Salto Para o Tapete Vermelho!

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Se tem um carro que está com o ego inflado esta semana, esse carro é Opel Kadett. O Brasil finalmente conquistou um Oscar, e quem roubou a cena ao lado de Fernanda Torres em “Ainda Estou Aqui” foi ele: um Kadett vermelho cheio de histórias para contar.

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O modelo da GM não foi só um meio de transporte na história, foi quase um personagem. Entre cenas emocionantes e momentos cômicos, o Kadett mostrou que ainda tem muito fôlego para rodar por aí… e agora até desfilar pelo tapete vermelho.

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O Kadett, fabricado pela alemã Opel, marca que pertencia à General Motors, chegou ao Brasil nos anos 90 com o selo Chevrolet, tornando-se um dos carros mais populares da época. Ele era moderno, espaçoso e… bom, quebrava pouco (ou pelo menos a gente torcia para isso). 

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Kadett: um carro de Oscar

A atriz Fernanda Torres ao volante do Opel Kadett 1968, durante as filmagens do ganhador do Oscar “Ainda Estou Aqui”
 Imagem: Divulgação

No filme, a personagem de Fernanda Torres revive memórias da família dirigindo o Opel Kadett, cuja versão C, é bem parecida com o Chevette que foi fabricado no Brasil entre 1973 e 1993, ou seja durante 20 anos. Apenas em 1989, porém, é que o nome Kadett passou a ser utilizado pela GM no Brasil, com o hatch que chegou nas versões SL, SL/E e na esportiva GS.

O Kadett foi equipado com motores 1.8 e 2.0, disponíveis tanto a gasolina quanto a álcool. Para os padrões dos anos 90, isso significava que ele oferecia um bom equilíbrio entre potência e economia.

Tinha Kadett para todos os gostos: o hatch descolado e até o conversível. E quem não se lembra do lendário Kadett GSi? Com motor potente, foi o principal concorrente do Volkswagen Gol GTI, o primeiro a ter injeção eletrônica no mercado brasileiro.

O Kadett deixou de ser vendido no Brasil em 1998, dando lugar ao Astra, outro modelo da linha Opel, que acabou sendo vendida para a Stellantis, em 2017. Hoje em dia, a marca alemã continua vendendo modelos como Corsa e Astra no mercado europeu. 

Do asfalto para a tela grande

Opel Kadett C é bem parecido com o Chevrolet Chevette que foi vendido no Brasil entre 1973 e 1993
Imagem: Divulgação

O modelo utilizado no filme foi o Opel Kadett Super L de 1968, escolhido para representar o carro que pertenceu à família do ex-deputado Rubens Paiva nos anos 1970. Embora tenha uma aparência de cupê esportivo, esse modelo é equipado com um motor 1.1 de 60 cv, mais voltada para o uso cotidiano do que para desempenho. A transmissão era manual de quatro velocidades.

O design do Kadett Super L traz detalhes cromados nos para-choques e molduras, seguindo a tendência dos carros da época. Os faróis redondos e a grade dianteira simples reforçavam seu visual clássico. No interior, o carro apresenta um painel de instrumentos básico e assentos confortáveis, com acabamentos simples e duráveis, típicos dos veículos daquele período.

O Kadett reinou absoluto até 1998, quando foi substituído pelo Chevrolet Astra, outro sucesso da GM. Mas mesmo após sua saída de linha, o Kadett  continua sendo lembrados como alguns dos melhores carros já fabricados no Brasil.

Então, se você tem ou já teve um Kadett, pode se orgulhar: o seu carro agora faz parte da história do cinema mundial e com o Oscar no currículo, será que veremos uma onda de Kadetts restaurados voltando a circular por aí? Quem sabe!

Chevrolet Kadett GS 1989, quando o nome “Kadett” foi adotado pela GM no Brasil até 1998, quando o modelo saiu de linha
Imagem: Divulgação

 

 

 

Fonte: autoo

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