A ONG TransparĂȘncia Internacional, organização nĂŁo-governamental de combate Ă corrupção, postou uma mensagem na rede social Twitter/X sob o tĂtulo âextremamente graveâ. A crĂtica refere-se ao fato de uma auxiliar do gabinete do presidente da CĂąmara dos Deputados, , ter em seu poder dados que lhe permitem sacar o dinheiro dos salĂĄrios de funcionĂĄrios do parlamentar.
O perfil, que reĂșne mais de 40 mil seguidores, deixa duas perguntas ao pĂșblico: âPor que o presidente da CĂąmara mantĂ©m como chefe de gabinete uma pessoa rĂ© por improbidade administrativa? E por que Ivanadja, essa chefe de gabinete, possui procuração para sacar os salĂĄrios de funcionĂĄrios do deputado @HugoMottaPB?âÂ
Nesta sexta-feira, a coluna do jornalista TĂĄcio Lorran, do site MetrĂłpoles, publicou uma nota informando que Ivanadja Velloso Meira Lima, , detĂ©m poderes para sacar salĂĄrios e movimentar valores das contas de funcionĂĄrios e ex-funcionĂĄrios do atual presidente da CĂąmara dos Deputados.Â
A auxiliar do polĂtico, afirma o jornalista, enfrenta denĂșncia do MinistĂ©rio PĂșblico Federal (MPF) por participação em esquema de rachadinha. A coluna acrescenta que 10 pessoas, que ainda trabalham ou trabalharam no gabinete de Motta, assinaram procuraçÔes que dĂŁo poderes âamplos e ilimitadosâ para Ivanadja Velloso fazer saques e realizar movimentaçÔes bancĂĄrias em nome deles.Â
No total, diz o site, essas pessoas acumularam mais de R$ 4 milhĂ”es em remuneraçÔes, considerando apenas o perĂodo em que estiveram lotadas no gabinete do deputado paraibano. Para realizar a movimentação dos valores, a chefe de gabinete usa procuraçÔes. Esses documentos tĂȘm o aval de registros em cartĂłrios da ParaĂba desde 2011, quando Hugo Motta assumiu o cargo de deputado federal pela primeira vez.
Conforme a coluna, Ivanadja Velloso responde na Justiça Federal por suposto esquema de rachadinha no gabinete do deputado federal Wilson Santiago (Republicanos-PB), aliado de Hugo Motta. Ela Ă© acusada de movimentar a conta de um ex-funcionĂĄrio que jamais pisou em BrasĂlia e nem sequer sabia o valor do seu salĂĄrio, tampouco o nĂșmero da conta bancĂĄria.
Fonte: revistaoeste