Nesta segunda-feira (7), Dia Mundial da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes: cerca de 300 mil mulheres morrem anualmente devido a complicações na gravidez ou no parto, enquanto mais de 2 milhões de bebês não sobrevivem ao primeiro mês de vida e outros 2 milhões são natimortos.
“Isso significa uma morte evitável a cada sete segundos”, destacou a OMS. A entidade alertou que, com as tendências atuais, 80% dos países não alcançarão as metas de redução da mortalidade materna até 2030, e um terço falhará em diminuir as mortes de recém-nascidos.
Campanha por “Começos saudáveis, futuros esperançosos”
Para combater o problema, a OMS lançou uma campanha de um ano focada no bem-estar materno e neonatal. “A saúde de mães e bebês afeta a todos. Milhões de vidas são perdidas por causas preveníveis”, afirmou a organização.
Apesar dos desafios, a OMS destacou progressos: desde 2000, as mortes maternas caíram 40% e as de recém-nascidos reduziram-se em 30%. Em 2023, pela primeira vez, nenhum país registrou taxas extremamente altas de mortalidade materna.
Além disso, o acesso a pré-natal, parto assistido e pós-parto melhorou significativamente nas últimas duas décadas. No entanto, a organização reforça a necessidade de investimentos contínuos para salvar mais vidas.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: primeirapagina