A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiram alertas sobre o aumento de casos de doenças preveníveis por meio de vacina, como sarampo, meningite e febre amarela, em diversas regiões do mundo.
A baixa cobertura vacinal tem sido apontada como principal fator para o ressurgimento dessas enfermidades, que colocam em risco especialmente crianças e populações vulneráveis. A desinformação, o crescimento populacional, as crises humanitárias e os cortes de financiamento também contribuem.
Sarampo: retorno preocupante
Os casos de sarampo aumentaram 20% globalmente. Mais de 300 mil casos foram registrados em 2023, segundo a OMS. A entidade estima que 142 milhões de crianças estejam vulneráveis à doença por não terem sido vacinadas, sendo que 62% vivem em países de baixa e média renda.
Na América Latina, o México reportou 416 casos prováveis e 22 confirmados de sarampo em 2025, principalmente em crianças entre 5 e 9 anos não vacinadas. Nos Estados Unidos, surtos recentes em estados como Texas e Novo México resultaram em mais de 250 casos e duas mortes.
A OPAS também emitiu alerta epidemiológico para as Américas, após identificar mais de 14 mil casos suspeitos e 376 confirmações de sarampo em oito países da região até outubro de 2024.
Riscos Persistentes
Além do sarampo, a meningite e a febre amarela continuam sendo ameaças à saúde pública. A meningite, causada por diversas bactérias e vírus, pode levar a complicações graves e morte, especialmente em crianças. A febre amarela, transmitida por mosquitos, tem potencial para surtos em áreas urbanas e rurais, com casos registrados em várias regiões do Brasil nos últimos anos.
Melhor defesa
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir essas doenças. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente vacinas contra sarampo, meningite, febre amarela e outras doenças. As vacinas estão disponíveis em postos de saúde e unidades básicas de saúde em todo o país.
É fundamental que pais e responsáveis mantenham a caderneta de vacinação das crianças atualizada e que adultos verifiquem se estão com as vacinas em dia. A imunização coletiva é essencial para evitar o ressurgimento de doenças já controladas e proteger toda a população.
Fonte: primeirapagina