O impacto das terras indígenas nas chuvas do agro brasileiro: o que diz Anitta

Anittaestá chamando a atenção das pessoas para a luta pela demarcação das terras indígenas. A cantora, que está de parceria nova com Pedro Sampaio, estrela uma campanha em defesa da causa. “80% do agro no Brasil depende das chuvas que vêm das terras indígenas. Sem floresta não tem chuva, sem chuva não tem agro, sem agro não tem comida nem economia”, informa a cantora no vídeo.

“Tem gente querendo abrir essas terras para garimpo, mineração, hidrelétrica. Se isso acontecer, o que vai faltar é água, comida. Vai sobrar desastre. E depois o preço explode no mercado. A conta vai chegar pra todo mundo, inclusive pra você. As terras indígenas mantêm a floresta em pé, mantêm a chuva caindo, mantêm a economia girando. E tudo isso sem destruir nada”, completa a cantora.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Anitta (@anitta)

Ocorre atualmente o 21º Acampamento Terra Live, em Brasília, com a reunião de nove mil lideranças indígenas pedindo a demarcação das terras. Em plenária solene na Câmara dos Deputados na terça (8/4), o cacique de 93 anos Raoni Metuktire, do povo Kayapó, pediu que todos continuem lutando.

A ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara ressaltou a necessidade da revogação do marco temporal. “Nossas raízes são profundas, pois tocam uma ancestralidade de cada homem, de cada mulher que nasceu no chão deste Brasil tão grande e diverso. A luta dos povos indígenas é a mãe de todas as lutas, e por isso nós seguimos falando ‘não’ à mineração nos territórios indígenas, ‘não’ ao marco temporal, nunca mais o Brasil sem nós”, discursou.

Anitta é aliada da causa indígena

Foto: Fred Othero / Jhuan Martins / Divulgação bpmcom

Quando levou o “Ensaios da Anitta” para Brasília em janeiro deste ano, a cantora se encontrou com representantes do Ministério dos Povos Indígenas. Na reunião, ela se comprometeu a ser uma aliada.

“Estou muito feliz em poder discutir e entender como eu posso apoiar mais a causa indígena no Brasil e no mundo. Muita coisa vem por aí. Esse ano é decisivo para o país. Pautas urgentes, como o Marco Regulatório, devem ser priorizadas. Receberemos a COP 30, quando os olhos do planeta estarão focados em nós”, disse na ocasião.