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Cinema

O Cavaleiro das Trevas: A revelação surpreendente da cena do Coringa após 16 anos no filme

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Lançado nos cinemas em 2008, foi um sucesso gigantesco em todo o mundo, arrecadando um bilhão de dólares em receitas. Estrelado por como Batman, o filme de foi especialmente memorável graças à atuação do falecido como o Coringa.

Nos últimos 16 anos, muito foi discurido sobre a atuação absolutamente extraordinária do ator, que lhe rendeu um Oscar póstumo pelo papel. No entanto, há um rumor particularmente persistente sobre uma cena supostamente improvisada por Ledger.

Improvisou ou não?

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Warner Bros.

Segundo rumores que circulam desde o lançamento do filme, a reação do ator durante a cena da explosão do hospital foi improvisada. Surpreso com a interrupção repentina das explosões atrás dele, supostamente um erro dos técnicos, Ledger decidiu se virar enquanto tentava manipular seu controle remoto para detonar as outras bombas.

Durante anos, esse tipo de confusão vivida pelo Coringa foi atribuído às habilidades de improvisação do ator, pois ele teria permanecido no personagem até o final da cena, brincando com os supostos erros da equipe técnica. Mas esse é simplesmente o mito mais persistente em torno das filmagens de Batman – O Cavaleiro das Trevas.

Na realidade, esse improviso nunca aconteceu, pois a cena foi planejada do início ao fim. De fato, essa pequena pausa marcada pelo vilão entre duas explosões foi uma forma dos pirotécnicos protegerem a integridade física de Ledger e da equipe de filmagem. O próprio Nolan confirmou isso em um recurso bônus nas edições em vídeo de O Cavaleiro das Trevas: Gotham Uncovered: Creation of a Scene.

“O supervisor de efeitos especiais, Chris Corbould, conseguiu montar um cenário para permitir que Heath saísse do prédio sozinho”, explica o diretor, que não preferiu usar um dublê para essa cena crucial.

Assista à cena da explosão no vídeo abaixo:

Além disso, de acordo com Corbould, fazer uma pausa após a primeira série de explosões, como se algo estivesse errado, surpreenderia o público tanto quanto surpreende o grande vilão do filme. Assim, a segunda explosão teria muito mais impacto sobre as pessoas.

“Dessa forma, Chris conseguiu desenvolver um cenário prático no qual poderíamos pegar um ator principal, fazê-lo sair de um prédio que estava prestes a ser destruído e literalmente deixar o prédio desabar no chão”, diz Nolan.

Não há espaço para improvisação

Vale destacar que uma cena tão perigosa como essa nunca poderia ter sido improvisada, pois exige precisão cirúrgica e preparação meticulosa. A produção não pode se dar ao luxo de colocar a vida dos atores e técnicos em risco. Esse tipo de cena é, portanto, organizado com o maior cuidado, não deixando espaço para improvisação.

Além disso, o cenário já havia sido modelado em 3D por computador para minimizar os riscos e saber em detalhes como o prédio explodiria. A segurança é a principal preocupação da equipe quando se trata de filmar cenas dessa magnitude e Christopher Nolan não abriu mão disso, principalmente quando você conhece seu perfeccionismo.

“A equipe ensaiou sem parar com Heath naquela manhã. Caminhamos com ele, fizemos com que ele fizesse exatamente o que iria fazer, contando a ele sobre as explosões e exatamente quando elas iriam acontecer. Ensaiamos, eu acho, uma dúzia de vezes”, diz Nolan.

É claro que restabelecer essa verdade não diminui em nada o desempenho magistral de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas, que será lembrado para sempre por todos os fãs de cinema.

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Fonte: adorocinema

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