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Novo complexo viário resolverá congestionamento na BR-163/364

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O Trevão, na cidade de Rondonópolis, é uma área com um posto de combustível, oficinas e dezenas de escritórios de empresas transportadoras Foto: Sinfra-MT

Depois de uma espera que se arrasta há décadas, período em que ocorreram vários acidentes com vítimas fatais no local, finalmente, os usuários da BR-163 e da BR-364 e a população de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá) podem comemorar a autorização para a construção do complexo viário que modernizará e dinamizará o tráfego na junção/bifurcação das duas rodovias, no local chamado Trevão, na área urbana rondonopolitana.

A autorização foi assinada pelo governador Mauro Mendes (União), atendendo pedido do prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL).

O ato, no dia 8, no Palácio Paiaguás, foi o principal destaque na área administrativa em Mato Grosso, neste mês, e foi prestigiado pelo vice-governador Otaviano Pivetta; chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; presidente do Conselho de Administração e CEO da Nova Rota do Oeste, respectivamente, Cidinho dos Santos e Luciano Uchoa; deputado estadual Nininho e a primeira-dama de Rondonópolis, Alessandra Ferreira.

O complexo viário, preliminarmente chamado de Projeto Trevão, prevê a construção de quatro viadutos, uma rotatória e alças de acesso e pavimentação de pistas secundárias.

Esse conjunto de obras dará mais fluidez ao tráfego de longa distância, estimado pela concessionária da BR-163, a Nova Rota do Oeste, em 70 mil veículos diariamente, com 70% da movimentação representada por carretas, bitrens e outros pesadões.

A este tráfego soma-se a movimentação dos transportadores de commodities da região de Primavera do Leste (MT-130) e Guiratinga (MT-270) para o terminal ferroviário da Rumo Logística, em Rondonópolis.

Também há o trânsito urbano, com milhares de outros carros e motos, pois o trajeto do complexo dá acesso à ferrovia,

Há os acesso à Cofco, gigante chinesa que esmaga soja; à fábrica da Cervejaria Petrópolis; a algumas áreas industriais, frigoríficos, empresa de aviação agrícola, quartel do 18º Grupo de Artilharia de Campanha do Exército, a empresas transportadoras rodoviárias e outros locais de grande concentração de pessoas.

Mesmo duplicada, a 163/364 trava o tráfego no Trevão, onde, no sentido Cuiabá-interior, a primeira segue à direita, para Campo Grande (MS), e a outra, em direção oposta, para Goiânia, via Pedra Preta, Alto Garças e Alto Araguaia.

Com o complexo viário, o local não causará mais atraso nas viagens, e milhares de moradores nos bairros vizinhos à rodovia terão mais segurança e facilidade para o ir e vir diário.

TREVÃO – Trevão é uma área com um posto de combustível, oficinas e dezenas de escritórios de empresas transportadoras.

O lugar ganhou este nome em 1972, quando tornou-se ponto de cruzamento das duas rodovias; antes ambas tinham trecho coincidente até um ponto distante cerca de 40 km de Rondonópolis.

Com a pavimentação de ambas, a BR-364 mudou o trajeto, que, anteriormente, cruzava a Serra da Jiboia, sendo deslocada para Pedra Preta e prosseguindo até encontrar a BR-163 no Trevão.

O intenso movimento de ambas as rodovias torna o tráfego caótico na maior parte do dia, no Trevão, com reflexo na travessia urbana.

Com o complexo viário o problema deixará de existir.

Quanto ao aspecto urbanístico, a obra dará novo visual a Rondonópolis, que ganhará um verdadeiro cartão-postal.

RITO – A obra está autorizada pelo governador Mauro Mendes, mas ainda depende de aprovação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que ao conceder a BR-163 ao Governo estadual, por meio da agência MTPAR Participações e Projetos, empresa de economia mista, que administra a Nova Rota do Oeste, a exigiu vagamente.

Sua execução ganha forma por conta de sua inclusão à Revisão Quinquenal da concessão, o que aconteceu em janeiro deste ano.

A análise do projeto pela ANTT deverá ser concluída no final deste ano.

Com o sinal verde da agência, em janeiro, o Governo poderá iniciar o processo de licitação para a obra.

Mauro Mendes revelou que a previsão é que o complexo seja concluído até 2031, mas admitiu que “isso poderá acontecer bem antes”. (Diário de Cuiabá)

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