A vitória de um socialista muçulmano para gerir a principal cidade americana segue repercutindo e levando a reflexões importantes. Algumas divisões em grupos ajuda a compreender melhor o fenômeno, lembrando que Nova York é uma cidade democrata e que o adversário de Zohran Mamdani era muito ruim.
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Não obstante, o carismático socialista foi capaz de surfar em algumas ondas que podem caracterizar a nova coalisão do partido, o que vai ao encontro de uma agenda identitária e também explica a postura do partido para com imigrantes. Vamos analisar três aberturas por grupos, para entender melhor o que aconteceu em Nova York.
Começando pelo resumão da coisa, o que temos é “todos” contra homens brancos. O único grupo que não deu a vitória para Mamdani foi o dos homens brancos, com o restante todo votando pelo socialista muçulmano. Décadas demonizando o homem branco, tido como opressor, acabaram surtindo efeito.
O legado americano é transformado, nessa narrativa, numa sucessão de medidas opressoras por parte da “elite branca” que representa o “patriarcado”, todo o restante sendo vítima dessa gente. Em algum momento haverá a “revolta dos normais”, e a vitória de Donald Trump talvez já seja isso.
Outro grupo importante da coalisão são os imigrantes. Reparem que quem nasceu em Nova York não votou no socialista Mamdani, mas quem mora há menos de cinco anos votou em peso: 85%! Ou seja, não há mais novaiorquinos em Nova York, e a “diluição” dos locais por meio de uma enxurrada de imigrantes foi crucial para a vitória do muçulmano. Oferecer benesses estatais para essa categoria tem sido a pegada populista da esquerda.
Por fim, as mulheres mais novas, normalmente universitárias e solteiras, que votaram em peso no socialista muçulmano. O feminismo vem destruindo há décadas os sonhos femininos, a crença no matrimônio, a imagem do homem como cavalheiro. Alienadas que defendem a Palestina sem sequer saber como vivem as mulheres em territórios dominados pelo Islã acham “charmoso” votar no muçulmano.
Aqui a amargura exerce seu papel também. Mulheres infelizes, que acreditaram nas promessas do sexo livre, que julgam suas vidas sem propósito mais elevado, acabam caindo na ladainha das utopias “progressistas”. A doutrinação ideológica em sala de aula sobra seu preço, como fica claro.
Para finalizar, temos os bilionários “do bem”. Mamdani acha que não deveria existir bilionários e culpa o capitalismo por todos os males, mas recebeu quase $40 milhões da fundação de George e Alex Soros. São esses ricaços que financiam a hipocrisia da esquerda caviar, ajudando a espalhar o caos pelo país.
Nova York será vitrine de um experimento fracassado agora. A coalisão das “minorias” deu um tiro no próprio pé. Vai descobrir do jeito mais duro…
Fonte: gazetadopovo
