MATO GROSSO

Novas Nomeações Podem Aumentar Orçamento do Governo em R$ 4 bi, Afirma Mauro e Cita Cobrança ao Sucessor por Responsabilidade

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O governador Mauro Mendes (União) afirmou que, apesar das críticas e da pressão para preencher todas as vagas de servidores disponíveis no Executivo, não pretende adotar a medida. Segundo ele, a decisão traria um impacto de até R$ 4 bilhões na folha anual do Estado, comprometendo investimentos futuros. Nostálgico e já em clima de despedida do cargo, Mendes fez um apelo pela responsabilidade dos eleitores, mas, principalmente, ao seu sucessor, para que mantenha as contas em ordem e não se deixe corromper em troca de votos.

Em entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (21), o governador relembrou feitos ao longo de quase sete anos à frente do Palácio Paiaguás, como as dificuldades superadas no caixa do Estado e as melhorias que, segundo ele, garantiram eficiência à gestão.

Ao citar um estudo feito em conjunto com o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, Mendes detalhou o impacto financeiro da medida.

“Esses dias eu fiz o cálculo e se eu nomeasse todos os cargos que em tese tem abertos aqui, nós botaríamos na conta do Estado para o resto da vida, de 3 a 4 bilhões por ano”, declarou.

Ele reforçou que a escolha inviabilizaria obras e ações em diferentes áreas. “É como se eu falasse assim ‘ó, para todos os investimentos’. Não vamos mais construir estradas, não tem mais investimento em nada, vamos botar um monte de gente lá dentro do Estado. Isso vai tornar o Estado mais eficiente? Não vai. Seja em qualquer área”.

Com a possibilidade de disputar uma vaga no Senado em 2026, Mendes tem até abril do próximo ano para deixar o governo, mas também pode optar por permanecer até dezembro caso desista do projeto eleitoral. Em tom de despedida, voltou a cobrar compromisso e prudência do próximo gestor.

“Por isso que tem que muito juízo quem senta nessa cadeira e quem vai sentar. E o meu tempo está acabando, né? No ano que vem, seja em abril, seja em dezembro, eu deixarei essa função, meu tempo de validade chegará ao final. Mas é sobre isso que nós teremos que decidir o ano que vem. Quem sentará nessa cadeira e quais as decisões que essa pessoa vai tomar e os reflexos disso no dia a dia”.


 

Fonte: leiagora

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