Em entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (21), o governador relembrou feitos ao longo de quase sete anos à frente do Palácio Paiaguás, como as dificuldades superadas no caixa do Estado e as melhorias que, segundo ele, garantiram eficiência à gestão.
Ao citar um estudo feito em conjunto com o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, Mendes detalhou o impacto financeiro da medida.
“Esses dias eu fiz o cálculo e se eu nomeasse todos os cargos que em tese tem abertos aqui, nós botaríamos na conta do Estado para o resto da vida, de 3 a 4 bilhões por ano”, declarou.
Ele reforçou que a escolha inviabilizaria obras e ações em diferentes áreas. “É como se eu falasse assim ‘ó, para todos os investimentos’. Não vamos mais construir estradas, não tem mais investimento em nada, vamos botar um monte de gente lá dentro do Estado. Isso vai tornar o Estado mais eficiente? Não vai. Seja em qualquer área”.
Com a possibilidade de disputar uma vaga no Senado em 2026, Mendes tem até abril do próximo ano para deixar o governo, mas também pode optar por permanecer até dezembro caso desista do projeto eleitoral. Em tom de despedida, voltou a cobrar compromisso e prudência do próximo gestor.
“Por isso que tem que muito juízo quem senta nessa cadeira e quem vai sentar. E o meu tempo está acabando, né? No ano que vem, seja em abril, seja em dezembro, eu deixarei essa função, meu tempo de validade chegará ao final. Mas é sobre isso que nós teremos que decidir o ano que vem. Quem sentará nessa cadeira e quais as decisões que essa pessoa vai tomar e os reflexos disso no dia a dia”.
Vídeo | ‘Nomeações podem elevar folha do governo em R$ 4 bi’, diz MM que cobra responsabilidade de sucessor pic.twitter.com/7BmJIjU8xB
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) August 21, 2025
Fonte: leiagora