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Nova pista de testes na Bahia: investimento de R$ 90 milhões e avanços na segurança veicular

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Nova pista de testes na Bahia vai custar R$ 90 milhões e promete revolução na segurança dos carros

Pista de R$ 90 milhões na Bahia vai modernizar testes de carros no Brasil. Veja como projeto do Senai Cimatec vai impactar a segurança

O desenvolvimento automotivo nacional está prestes a dar um salto gigantesco com o projeto de uma nova pista de testes na Bahia, orçada em R$ 90 milhões, que visa atender às rigorosas normas do programa Mover. A iniciativa deve centralizar homologações e elevar o padrão de segurança. Acompanhe o Garagem360 e entenda!

Como será a nova pista de testes para carros?

O Brasil pode ganhar em breve uma infraestrutura inédita para validação de veículos. O Senai Cimatec está liderando o projeto de um novo campo de provas em Camaçari (BA), desenhado para ser um divisor de águas na engenharia nacional.

Pista de testes para carros no BrasilPista de testes para carros no Brasil

Pista de testes da Honda/Suzuki. Foto: Reprodução

O terreno já existe: são 2,6 milhões de metros quadrados, adquiridos por R$ 24 milhões. O local já está em fase de terraplanagem e possui licenças ambientais aprovadas. A ideia é criar um ecossistema completo que inclua:

  • Pistas para testes de homologação
  • Áreas exclusivas (tipo boxes de paddock) para as equipes de engenharia das montadoras
  • Uma unidade oficial do Inmetro dentro do complexo para agilizar certificações

Investimento vai custar R$ 90 milhões

A pressão regulatória é o principal motor desse investimento. Com as novas regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o rigor sobre eficiência energética e emissões aumentou drasticamente.

Para cumprir essas metas, montadoras e sistemistas precisam de instalações de ponta para calibração fina. Segundo Marcus Vinicius Aguiar, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), o espaço será vital para o desenvolvimento de tecnologias de segurança passiva e ativa, permitindo ajustes específicos para as estradas brasileiras e sul-americanas.

O modelo de negócio: “Pay per use”

Para tirar o projeto do papel, o Senai busca sócios. O modelo proposto é um sistema de cotas: a empresa que investir mais terá mais horas de uso garantidas. O tempo excedente da pista será vendido sob demanda (pay per use).

Mais de 20 gigantes do setor já conheceram a proposta, incluindo Hyundai, Volkswagen, Ford, GWM, BYD, Bosch e Petrobras. A gestão técnica ficará a cargo da renomada Applus Idiada.

Quando a pista de testes será inaugurada?

Apesar de ser considerado um projeto estruturante, o que permite o uso de recursos subsidiados do programa federal Mover (Mobilidade Verde), nenhum aporte financeiro foi confirmado até o momento.

Assim que o financiamento for garantido, a estimativa é que a construção leve três anos para ser concluída. Até lá, as montadoras continuam dependentes dos campos de provas privados (como os da GM e Ford) ou de espaços compartilhados.

Na sua opinião, ter um centro de testes independente vai realmente melhorar a segurança dos nossos carros ou é um investimento que vai acabar encarecendo ainda mais os veículos?


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Escrito por

Kawane Licheski

Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

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Kawane Licheski

Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

Fonte: garagem360

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