Morador da Capital sul-mato-grossense, o fotógrafo independente, Roberto Kelsson, de 36 anos, mostra através de cliques que é um grande admirador de aves. Apaixonado por pássaros, foi por meio deles que, em 2012, o profissional passou a explorar as imagens como forma de eternizar a beleza da natureza e dos animais.
“Eu comecei a fotografar por ser apaixonado por aves. Em 2012, eu decidi comprar uma câmera para fotografar aves porque eu vi um “Udu de Coroa Azul” no quintal de casa. Ele é exuberante. Naquela época, eu nunca tinha visto uma ave tão colorida e, depois desse dia, eu resolvi que iria comprar uma câmera para poder fotografar ele e outras aves que frequentam minha casa”, relembrou.
Feliz coincidência
Com 24 anos e desempregado, na época, Kelsson contou à reportagem do Primeira Página que foram três meses de pesquisa para, enfim, adquirir sua primeira câmera. A ideia inicial, nem de longe, era seguir na fotografia como profissão. Na verdade, o objetivo era ser um hobby. Mas, o destino tinha um plano fotográfico para ele.
“Nesse tempo, eu comecei a aprender o básico sobre fotografia, então, quando eu comprei a câmera, já sabia usar. Eu estudei fotografia antes mesmo de ter uma câmera e, naquela época, eu não tinha intenção de viver de fotografia. Era só um hobby, mas a vida é uma caixinha de surpresas e 4 anos depois eu já estava na 3ª câmera. Aí, sim, me assumindo como fotógrafo”, relatou.
Desde o momento da decisão, o fotógrafo já coleciona mais de 240 registros de espécies diferentes, tanto de aves do Cerrado, quanto do Pantanal. Limitado pelo tempo voltado a outros registros, sempre que pode o profissional vai em busca do que lhe dá mais prazer, fotografar as aves.
“Acho que está no meu dna. Eu consigo sentir a presença de Deus enquanto estou observando e fotografando eles”, revela sobre a sensação de capturar os pássaros.
Roberto Kelsson
O preferido
Questionado sobre qual seu preferido, o fotógrafo revela: “Uirapuru laranja”. Embora, comum, ele explica que a ave se tornou sua preferida por ser pequena e rara de se encontrar, o que configura um desafio. “É sempre muito difícil fotografar por ser muito pequeno e se movimentar muito rápido entre os galhos”, avaliou.
Nas redes sociais os registros também ganham narrativas audiovisuais. Veja só:
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Quanto ao futuro, a expectativa é se deparar com uma ave que tem sido vista na região do Pantanal. “Eu tenho muita vontade de ver a harpia”, finaliza o fotógrafo.
Fonte: primeirapagina