Às vésperas do 1º aniversário, um bebê com uma doença rara conseguiu na Justiça o direito de fazer uma cirurgia de R$ 500 mil. O menino, que é de Angélica (MS), tem craniostenose, que é uma malformação no crânio causada pelo fechamento prematuro dos ossos ainda durante a fase de desenvolvimento.
O presente antecipado do primeiro aninho será a neurocirurgia reconstrutora, que é extremamente cara. A cirurgia é essencial para garantir que o menino não tenha sequelas permanentes, segundo a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que acompanhou o processo junto à Justiça.
O procedimento, que será realizado por uma médica neurocirurgiã pediátrica de Campo Grande, está agendado para esta segunda-feira (13). Conforme divulgado pela Defensoria Pública, o alvará de liberação do custo total da cirurgia já foi emitido ao estado e à cidade natal do bebê.
O custo total do procedimento é de R$ 551.640,23, segundo a Defensoria Pública. De acordo com a mãe da criança, o bebê já foi submetido a um ecocardiograma em Dourados.
Todo o trâmite judicial foi realizado com rapidez, já que o menino corre risco de sofrer sequelas neurológicas permanentes. Após receber parecer favorável, a Justiça concedeu a liminar à demanda proposta.
Antes de acionar a Justiça, a mãe, que é de baixa renda e não tem plano de saúde suplementar, tentou atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), mas estava tendo muita demora para conseguir uma consulta com um neurocirurgião pediátrico para o filho.
“O tratamento é imprescindível! De vital importância para lhe assegurar o mínimo de existência, já que não há como conjugar vida digna sem a observância ao seu direito à saúde. E é óbvio que, quanto mais o tempo passa, mais o estado clínico do paciente fica comprometido”.
Bruno Augusto de Resende Louzada, defensor público de Angélica.
Fonte: primeirapagina
