O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que não vai hesitar em lançar um ataque nuclear caso um inimigo o provocasse com armas nucleares.
Segundo a agência de notícias estatal , o ditador emitiu o alerta depois de reunir-se com soldados que trabalham para o departamento militar de mísseis do país.
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A KCNA também informou que Kim Jong-un parabenizou os militares pelo recente exercício de lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM), realizado pela Coreia do Norte.
VIDEO: North Korea test-fires most advanced ICBM with US in range.
Images released by the official Korean Central News Agency (KCNA) on December 19, 2023 show the launch of the solid-fuel Hwasong-18 missile. The launch came a day after the nuclear-powered submarine USS Missouri… pic.twitter.com/R98Vijjeou
— AFP News Agency (@AFP) December 19, 2023
O ditador afirmou que o teste com mísseis reforça a lealdade das Forças Armadas e mostra aos supostos inimigos a evolução da Coreia do Norte em seu arsenal militar.
Testes de nova arma nuclear da Coreia do Norte
O governo norte-coreano anunciou que testou seu mais novo ICBM na segunda-feira 18, para avaliar a prontidão de guerra de suas forças nucleares contra a crescente hostilidade dos Estados Unidos.
Kim Jong-un disse que o lançamento de segunda-feira revelou a alta mobilidade e a rápida capacidade ofensiva dos militares. Ele apelou a esforços para fortalecer ainda mais a sua eficiência de combate, informou a KCNA.
Na quarta-feira 20, os principais diplomatas dos EUA, da Coreia do Sul e do Japão condenaram os recentes lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos e pediram a Pyongyang que inicie um “diálogo substantivo sem condições prévias”.
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Em uma declaração separada, a irmã do ditador, , condenou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) por fazer uma reunião sobre o lançamento do míssil. De acordo com ela, o teste é um exercício do direito do país à autodefesa.
“O Conselho de Segurança da ONU deveria atribuir grande responsabilidade ao comportamento e à ação irresponsável dos EUA e da Coreia do Sul, que agravaram a tensão na Península Coreana por meio de todos os tipos de provocações militares durante todo o ano”, disse Kim Yo-jong.
Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão realizaram um exercício aéreo conjunto, com um bombardeiro estratégico dos EUA perto da Península Coreana, na quarta-feira. Esse é um recurso estratégico dos Estados Unidos para manter o compromisso com Seul de proteger o país de eventuais ataques norte-coreanos.
Fonte: revistaoeste