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Polônia aumenta presença militar na fronteira com Belarus em resposta a crise migratória

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O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, disse que o país aumentou o número de tropas na fronteira com Belarus, em meio a ações “desestabilizadoras” de seu vizinho pró-Rússia. A declaração ocorreu no sábado 12.

Blaszczak se reuniu em Jarylowka, no leste da Polônia, com algumas das tropas recentemente posicionadas perto da fronteira

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Ele insistiu que o aumento da presença militar é puramente um movimento de dissuasão, não um ato hostil, como afirmam Minsk e Moscou. “Não há dúvida de que o regime de Belarus está cooperando com o Kremlin e que os ataques na fronteira polonesa visam desestabilizar nosso país”, disse Blaszczak.

Dois helicópteros militares de Belarus entraram brevemente no espaço aéreo da Polônia na semana passada, um movimento considerado por Varsóvia como uma provocação deliberada.

Blaszczak disse que as ações “representam uma ameaça à nossa segurança” e, por isso, a Polônia está ampliando seu “ de dissuasão”.

Polônia e Belarus escalam a tensão no Leste Europeu

Em 3 de agosto, os líderes que representam a Polônia e a Lituânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se pronunciaram contra as movimentações militares recentes de Belarus.

O país aliado da realocou membros do grupo mercenário russo Wagner próximo a áreas de fronteira. Belarus faz fronteira com a Lituânia ao noroeste. Já a porção oeste do país faz fronteira com a Polônia.

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Atualmente, há aproximadamente 4 mil membros do Grupo Wagner em Belarus. Desses, mais de cem mercenários “foram realocados ao leste das fronteiras da Otan para causar desestabilização” da região, afirmou o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki.

O pronunciamento com o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, vem em meio às crescentes tensões entre Varsóvia e Minsk. Morawiecki também disse que os mercenários de Wagner podem tentar se passar por migrantes para cruzar a fronteira de Belarus com a Polônia.

O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, negou as acusações de que cerca de cem combatentes se aproximaram da fronteira polonesa.

Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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