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Netanyahu afirma na ONU: Israel busca paz, mas enfrenta desafios com grupos violentos

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou, nesta sexta-feira, 27, o que chamou de “selvageria” dos grupos terroristas apoiados pelo Irã que atacam Israel.

Netanyahu fez a declaração durante seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das NaçÔes Unidas (ONU), em Nova York, da qual, conforme disse, decidiu participar para mostrar ao mundo “verdades” sobre Israel.

Antes, ele havia se encontrado com polĂ­ticos, como o presidente da SĂ©rvia, Aleksandar Vucic, e o primeiro-ministro holandĂȘs, Dick Schoof.

Ele afirmou buscar a paz, mas garantiu que, neste momento e nestas condiçÔes, não haverå cessar-fogo. Israel, segundo o primeiro-ministro, continuarå a lutar para garantir a segurança de seus cidadãos.

“Israel busca a paz, mas luta contra ‘inimigos selvagens’”, declarou o primeiro-ministro, que no inĂ­cio recebeu vaia de algumas delegaçÔes contrĂĄrias Ă s açÔes de Israel. Depois, alguns deixaram o local. A delegação do Brasil nĂŁo estava presente, assim como a do IrĂŁ.

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Isso, no entanto, não tirou a convicção de Netanyahu em seu discurso. E ele se dirigiu diretamente ao Irã. Foi aplaudido pela maioria dos que permaneceram.

“”Se vocĂȘs [IrĂŁ] nos atacarem, nĂłs atacaremos. NĂŁo hĂĄ lugar no IrĂŁ que nĂłs nĂŁo possamos alcançar. Isso Ă© verdade para todo o Oriente MĂ©dio.”

Netanyahu afirmou ainda que Israel nĂŁo aceitarĂĄ ser tratado como vĂ­tima indefesa e que enfrentarĂĄ seus inimigos com determinação. Colocou como ponto de partida a “maldição” de 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas invadiu Israel e assassinou cerca de 1,2 mil pessoas, alĂ©m de sequestrar mais de 250.

O primeiro-ministro considerou que, desde então, o Hezbollah, em solidariedade ao Hamas, intensificou seus ataques a mísseis a Israel. Ele resumiu a atual reação israelense no Líbano, para neutralizar o Hezbollah, com a palavra “chega”.

O primeiro-ministro se referiu aos cerca de 70 mil moradores do norte de Israel que se tornaram refugiados. “Por quanto tempo o governo norte-americano toleraria isso?”

“Vim aqui para dizer, chega, nĂŁo descansaremos atĂ© que nossos cidadĂŁos retornem em segurança para suas casas”, ressaltou.

“Longe de sermos cordeiros levados ao matadouro, Israel vai lutar. Estamos vencendo”, afirmou ele, em referĂȘncia Ă s respostas aos constantes ataques do Hamas e do Hezbollah.

Netanyahu utilizou seu tempo na ONU para reforçar a mensagem de que Israel estå em uma batalha crucial não apenas para seu futuro, mas para a estabilidade da região e do Ocidente. E falou em união futura entre judeus e muçulmanos.

Neste momento, no entanto, ele conclamou o Conselho de Segurança da ONU que imponha sançÔes ao Irã para impedir que o país tenha acesso a armamento nuclear.

Netanyahu mostrou dois mapas simbĂłlicos durante seu discurso. O primeiro, intitulado “a maldição”, mostrava a expansĂŁo da influĂȘncia iraniana por meio de seus aliados terroristas.

O segundo mapa, chamado de “a bĂȘnção”, destacava o potencial para a paz e normalização das relaçÔes entre Israel e os paĂ­ses ĂĄrabes, entre eles, a ArĂĄbia Saudita.

Segurança da população

Ao concluir, reforçou a posição de Israel como um país que continuarå lutando pela segurança de sua população, ao mesmo tempo em que busca construir novas pontes diplomåticas na região.

A guerra pode acabar agora, disse, se o Hamas se render, libertar os refĂ©ns e depuser as armas. Se nĂŁo, Israel continuarĂĄ atĂ© a “vitĂłria total”.

Isto inclui também o Hezbollah, afirmou, ao realçar a ameaça global que o grupo terrorista representa.

“Por 18 anos, o Hezbollah se recusou descaradamente a implementar a Resolução 1.701, do Conselho de Segurança da ONU”, observou.

Nesta resolução, a ONU pede respeito à Linha Azul, o desarmamento de todas as milícias no Líbano e o fim do tråfico de armas na região. A Linha Azul, estabelecida em 2000, divide o Líbano de Israel e das Colinas de Golã.

De acordo com Netanyahu, o Hezbollah “coloca um míssil em cada cozinha, um foguete em cada garagem, pondo em risco o próprio povo.’”

“Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra”, Israel tem todo o direito de devolver seus cidadãos em segurança.

Israel, nesta fase, eliminou altos-comandos militares e destruiu foguetes do grupo.

“Continuaremos degradando o Hezbollah atĂ© que todos os nossos objetivos sejam alcançados.”

Fonte: revistaoeste

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