A União Europeia declarou, no domingo (4), que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro, confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é presidido por um aliado do presidente.
Esta declaração segue a uma exigência feita um dia antes por uma declaração conjunta de sete países europeus para a divulgação das atas da eleição presidencial na Venezuela.
Em seu comunicado, a União Europeia solicitou uma auditoria independente para verificar se Maduro ou o opositor Edmundo González obteve a maioria dos votos.
A entidade ressaltou que, apesar do CNE ter prometido liberar as atas das zonas eleitorais, isso ainda não ocorreu, tornando os resultados anunciados em 2 de agosto inválidos.
O CNE declarou Nicolás Maduro vencedor com 51,95% dos votos, em contraste com os 43,18% obtidos por Edmundo González. No entanto, a oposição contesta esses números, afirmando que González teria vencido com 67% dos votos contra 30% de Maduro, conforme uma contagem paralela verificada por várias organizações independentes.
A União Europeia apontou isso como uma evidência de que os resultados oficiais do CNE não confirmam a vitória de Maduro.
Além disso, o comunicado expressou a preocupação da União Europeia com o aumento das prisões arbitrárias e a repressão à oposição, especialmente no contexto dos recentes protestos na Venezuela.
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Fonte: BSM