A confirmação de Pete Hegseth como secretário da Defesa de Donald Trump não é ponto pacífico entre os envolvidos no processo de transição do governo dos Estados Unidos, e a imprensa norte-americana, citando fontes próximas ao republicano, afirma que o possível escolhido para a substituição seria Ron DeSantis, o popular governador da Flórida. Outros nomes também são cogitados.
“Escolher DeSantis, um rival do Partido Republicano nas primárias de 2024 para a presidência, representaria uma reviravolta impressionante para Trump. Mas ele também encontraria no governador um conservador bem conhecido com um histórico de serviço que compartilha a visão de Trump — e Hegseth — sobre eliminar o que eles veem como políticas “woke” nas forças armadas”, .
Duas fontes mencionaram à CNN dos que o nome do governador da Flórida estava na lista inicial de candidatos para o cargo de secretário de Defesa apresentada a Trump, antes do anúncio de Hegseth.
Segundo a CNN, outro nome cogitado para assumir o seria o da senadora Joni Ernst, do Estado de Iowa.
Joni recentemente passou alguns dias no resort de Trump em Mar-a-Lago. Ela e o presidente eleito discutiram outras escolhas para o gabinete, além de planos relacionados ao “Departamento de Eficiência Governamental”, conforme divulgado nas redes sociais.
Outros aliados de Trump estão considerando o senador do Tennessee, Bill Hagerty, para a posição, de acordo com uma quarta fonte. Perto de Trump, já havia a expectativa de que o senador fosse colocado em uma boa posição administrativa no futuro.
Conselheiros de Trump acreditam que a escolha de um senador para o cargo poderia diminuir polêmicas e facilitar o processo de nomeação. Isso permitiria que a equipe do presidente eleito se concentrasse nas confirmações de outras funções essenciais, como a de Kash Patel para diretor do FBI e Tulsi Gabbard para diretora de Inteligência Nacional.
A equipe de transição de Trump para o Pentágono começou a explorar outras opções depois do surgimento das primeiras alegações contra Hegseth, especialmente devido a preocupações sobre ele enfrentar um problema semelhante ao de Matt Gaetz. Alegações de agressão sexual contra o veterano e apresentador surpreenderam o grupo.
Matt Gaetz se afastou da nomeação para a procuradoria-geral em meio às investigações contra ele por tráfico sexual.
A nova chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles, pediu a Hegseth que fornecesse detalhes sobre as alegações, que haviam se tornado públicas, e também sobre qualquer outra questão pendente. No entanto, várias fontes afirmaram que Hegseth não foi completamente transparente.
Recentemente, os principais republicanos no Senado disseram acreditar que Hegseth deveria passar por uma verificação de antecedentes do FBI e uma audiência de confirmação antes de um possível voto favorável. Os comentários coincidiram com o anúncio da transição de que o apresentador assinou um memorando de entendimento com o Departamento de Justiça que desbloquearia o processo de verificação do governo.
Fonte: revistaoeste