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Tensão entre Rússia e EUA: Flotilha naval russa chega a Cuba

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Um destacamento naval russo deve chegar, nesta quarta-feira, 12, a Havana, Cuba, em meio à crescente tensão entre Rússia e Estados Unidos, evocando a crise da Guerra Fria e a guerra dos mísseis de Cuba, em 1962.

A flotilha da Rússia inclui a fragata Almirante Gorchkov, que opera mísseis hipersônicos, e o submarino nuclear Kazan, que são apoiados por um navio-tanque e um rebocador.

A presença do destacamento naval, com grande poder de fogo, distante só 150 km do território dos Estados Unidos é um movimento estratégico significativo da Rússia.

A embarcação, que iniciou sua viagem em 17 de maio no Mar de Barents, no Oceano Ártico, realizou exercícios de mísseis no Atlântico antes de chegar a Cuba, segundo o Ministério da Defesa russo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Relação histórica entre Rússia e Estados Unidos

A chegada da embarcação coincide com a ameaça de de armar adversários dos Estados Unidos e seus aliados com armamentos capazes de atingi-los. A declaração foi feita depois de membros da Otan, incluindo EUA, Alemanha, França e Reino Unido, permitirem que Kiev atacasse alvos dentro da Rússia, com foco em instalações militares.

Anteriormente, Putin havia ameaçado atacar objetivos britânicos e realizado exercícios nucleares. Apesar disso, os aliados ocidentais não recuaram, e o embate direto foi evitado. O simbolismo da visita remete à crise de 62 anos atrás, quando a União Soviética posicionou mísseis nucleares em Cuba.

Capacidade de guerra da flotilha

Desde 2013, segundo , navios da Rússia têm visitado Havana anualmente. A última visita foi em julho do ano passado com uma embarcação de treinamento. No entanto, esta é a primeira vez desde a Guerra Fria que uma flotilha tão claramente capaz de combater é vista na região.

A fragata Almirante Gorchkov está equipada com mísseis hipersônicos Tsirkon, já usados contra a Ucrânia. Além disso, pode lançar mísseis de cruzeiro Kalibr e antinavio Oniks.

Em 2019, a fragata visitou Havana sozinha, mas agora está acompanhada pelo submarino Kazan, que, embora não carregue armas nucleares, pode lançar os mesmos mísseis.

Monitoramento de ação da Rússia pelos EUA

O Pentágono, em comunicado recente, afirmou estar ciente do deslocamento e previu exercícios navais com aliados de Putin, como Cuba e Venezuela. A ação foi minimizada como rotineira, mas o comando militar afirmou que vai monitorá-la de perto.

Fonte: revistaoeste

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