Agora sob comando do excêntrico bilionário Elon Musk, o Twitter sofrerá um êxodo de usuários, de acordo com um relatório publicado nesta terça-feira, 13, pela consultoria Insider Intelligence. O documento prevê ainda que, com mudanças recentes feitas pelo novo proprietário e ceo da rede social, a receita não terá crescimento nos próximos dois anos.
Segundo o relatório, a maior perda de usuários acontecerá nos Estados Unidos e, globalmente, o nível mensal de usuários deve cair para 50,5 milhões em 2024, o nível mais baixo desde 2014.
“Usuários irão começar a deixar a plataforma no ano que vem, à medida que demonstram frustrações com falhas técnicas e a proliferação de conteúdos de ódio ou problemáticos”, diz Jasmine Enberg, principal analista da Insider Intelligence.
Em novembro, um comunicado publicado no portal de transparência da empresa informou que a plataforma deixaria de aplicar políticas contra informações enganosas em postagens sobre a Covid-19, o que foi visto como problemático por parte dos usuários.
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Para a empresa de pesquisas de mercado, o crescimento da receita da rede social deve se manter estável, sem qualquer aumento, nos próximos dois anos. A diminuição de receita e o corte de funcionários, no entanto, torna inda mais difícil que Musk lance novos produtos dentro da plataforma para aumentar o uso e engajamento entre usuários.
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A mídia social depende 90% de sua receita em publicidade e segundo Musk, a “queda maciça” dela é culpa de grupos de defesa dos direitos humanos que pressionam empresas a não veicularem seus anúncios no Twitter.
Giro VEJA – terça, 13 de dezembro
Os anúncios na equipe econômica do novo governo e os protestos violentos de bolsonaristas em Brasília são os destaques do dia
A terça-feira foi marcada por anúncios importantes na área econômica, que indicam que o presidente eleito Luiz Inácio lula da Silva não tem a menor intenção de desprestigiar o PT na montagem da nova equipe. O presidente confirmou hoje o nome de Aloizio Mercadante para comandar o BNDES. É uma indicação que, dependendo da interpretação, pode esbarrar na Lei das Estatais, que veda indicações de dirigentes partidários e da campanha para o banco. Além disso, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator e bastante próximo do PT, para a vaga de secretário-executivo
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Fonte: Veja
