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Secretário de Estado dos EUA, Blinken, surpreende ao visitar Ucrânia para reforçar apoio americano.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, desembarcou em Kiev nesta terça-feira, 14. Foi a primeira visita de uma autoridade sênior norte-americana à Ucrânia desde que o Congresso dos EUA aprovou um pacote de ajuda militar de US$ 61 bilhões no mês passado.

A viagem, que não foi previamente anunciada, tem por objetivo demonstrar a solidariedade dos EUA com a Ucrânia, que enfrenta pesados bombardeios russos na fronteira nordeste.

Blinken chegou a Kiev de trem na manhã de terça. Ele pretende “transmitir um forte sinal de segurança aos ucranianos, que claramente enfrentam um momento muito difícil”, afirmou um funcionário dos EUA, que pediu anonimato.

 “A missão do secretário aqui é discutir como nossa assistência suplementar será implementada para reforçar as defesas ucranianas e permitir-lhes retomar a iniciativa no campo de batalha.”

Artilharia, mísseis de longo alcance conhecidos como ATACMS e interceptadores de defesa aérea, aprovados pelo presidente Joe Biden em 24 de abril, já foram entregues às forças ucranianas, segundo a mesma fonte. Durante sua visita, Blinken assegurará às autoridades ucranianas, inclusive o presidente, Volodymyr Zelenskiy, o apoio contínuo dos EUA e fará um discurso sobre o futuro da Ucrânia.

Avanço das tropas russas

Presidida por Volodymyr Zelensky, Ucrânia busca apagar vestígios do domínio soviético | Foto: president.gov.ua
Presidida Por Volodymyr Zelensky, Ucrânia Tem Perdido Terreno Para A Rússia | Foto: President.gov.ua

Kiev tem enfrentado dificuldades no campo de batalha, com as tropas russas avançando lentamente, especialmente na região de Donetsk, ao sul, em função da escassez de tropas e munições de artilharia da Ucrânia. As forças russas possuem uma vantagem significativa em termos de mão de obra e munições.

Na segunda-feira 13, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, declarou que Washington acelera “o ritmo das entregas” de armas à Ucrânia para ajudá-la a reverter sua desvantagem.

“A Rússia controla agora cerca de 18% da Ucrânia e tem ganhado terreno desde o fracasso da contraofensiva de Kiev de 2023 em realizar incursões significativas contra tropas russas entrincheiradas em campos minados profundos.”

Fonte: revistaoeste

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