O professor de matemática Kevin Lister, 60 anos, foi demitido, por se recusar a chamar um estudante trans, que nasceu uma mulher biológica, de “ele”. O caso ocorreu em Swindon, a cerca de 130 quilômetros de Londres.
Lister decidiu processar a escola, em razão da dispensa por justa causa. “As cabeças dos nossos jovens estão fracas”, disse o docente, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, publicada na terça-feira 7.
“Quanto mais tempo houver de incerteza e quanto mais tempo o governo não fizer uma declaração definitiva sobre isso, mais crianças e mais vidas de jovens serão destruídas”, constatou Lister. “A indústria transgênero tem um controle sobre as escolas que a indústria do tabaco nunca conseguiu.”
No Brasil, há situações parecidas. Nesta semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acatou um recurso do Ministério Público do Estado e determinou que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) responda por injúria racial contra Duda Salabert (PDT-MG), parlamentar trans.
Em 2020, durante uma entrevista, Ferreira referiu-se a Salabert como “ele”. À época, ambos eram vereadores. Ferreira nega que tenha cometido algum crime. Se condenado na ação, ele pode cumprir até três anos de prisão.
Naquele ano, houve outro caso. O vereador Douglas Gomes (PL-RJ), de Niterói, foi por chamar de homem Benny Briolly (Psol-RJ), parlamentar trans que nasceu do sexo masculino. Ambos atuam na Câmara Municipal da cidade fluminense.
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Fonte: revistaoeste