O professor da publicou no último sábado, 28, um vídeo no seu canal do YouTube em que exalta o líder do , , eliminado no dia anterior pelas no .
Segundo , foi um “grande guia”, era “inteligentíssimo” e “muito fino na sua percepção e muito claro na sua elocução”, “um jovem prodígio”, e ” a gente podia contar com sua honestidade sem limites”.
“Eu dizia que de vez em quanto ele não contava tudo, não relevava tudo, mas o que ele dizia era absolutamente verdadeiro”, disse o professor no vídeo, intitulado ““.
Até o momento, o vídeo obteve quase 19 mil visualizações e quase 800 comentários, a maioria dos quais crítica com as falas de .
Em nenhum momento ao longo do vídeo o professor da usou a palavra “terrorista”, nem citou as atrocidades cometidas por Hezbollah sob o comando de no , em Israel, na , ou até mesmo na .
Para Nasser, o “discurso fino” de permitia “aceitar com tranquilidade essa compreensão, porque a gente sabia que não não estávamos diante de um discurso que tentava nos desviar do caminho e da compreensão” dos acontecimentos no Oriente Médio.
Nasser chamou de “sayyed”, termo em árabe que significa “senhor” ou “autoridade”, e que é utilizado para definir os “guias” do mundo islâmico.
é considerado um grupo terrorista por mais de 60 países do mundo, incluindo , , Canada, Reino Unido, Suíça, Austrália, Nova Zelândia e vários países .
Nasser é professor de Direito Internacional da desde 2004, além de ser coordenador do .
Líder do Hezbollah foi responsável de atrocidades em todo o mundo
Por causa dos constantes ataques com mísseis contra a população civil, o norte de Israel foi evacuado desde outubro do ano passado, com centenas de milhares de pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas.
Na Síria a morte de foi festejada, pois ele é considerado por boa parte da população local, que é árabe e muçulmana, como um massacrador. Na cidade de , no norte do país, os habitantes comemoraram a morte do líder terrorista, pois o foi responsável pelo assassinato de milhares de pessoas.
foi responsável pela morte de milhares de cidadãos libaneses moradores da região do sul do , acusados de “colaboracionismo” com Israel durante os anos da ocupação militar da região, entre 1982 e 2000.
Logo após tomar o comando da organização terrorista, em 1992, foi o responsável pelos ataques terroristas ocorridos em , contra a Embaixada de Israel, em 1992, que matou 29 pessoas, e contra o centro cultural judaico Amia, em 1994, que vitimou outras 85.
Nos últimos 30 anos Hezbollah foi o responsável da morte de centenas de pessoas em ataques terroristas ocorridos em todo o mundo, de Istambul, na Turquia, ao .
também foi acusado pelo sobre o de ser responsável pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic em 2005, em Beirute, por meio de um ataque bomba que matou o político e outras 21 pessoas.
O Tribunal emitiu um mandato de prisão em 2011 contra , mas o grupo terrorista se recusou a colaborar com as .
Em 2006 ordenou o sequestro de dois soldados israelenses na fronteira com o Líbano, provocando um novo conflito contra Israel, que causou mais de 1,3 mil mortes entre a população libanesa e 165 entre os israelenses.
Em 11 de agosto de 2006, o aprovou por unanimidade a Resolução 1.701, em um esforço para acabar com as hostilidades.
A resolução, que foi aprovada pelos governos libanês e israelense nos dias seguintes, previa o desarmamento do e sua retirada no norte do Rio Litani, a saída das forças israelenses do e uma Força Interina das no sul.
Todas as previsões da resolução foram implementados, menos o desarmamento e a retirada do , por causa da recusa do seu líder.
Professor da FGV nomeado pelo governo Lula em grupo contra desinformação
Em março do ano passado, o foi nomeado membro do grupo de trabalho para combater o discurso de ódio e o extremismo criado pelo governo Lula.
O grupo, presidido pela ex-deputada federal , do , foi instituído por uma portaria do ministro dos então Direitos Humanos e Cidadania,
Segundo a portaria, o grupo deveria apresentar “estratégias para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre discurso de ódio e extremismo”.
Após os ataques terroristas do Hamas contra Israel do dia 7 de outubro de 2023, Salem se manifestou contra a decisão de parte da mídia brasileira de se referir a Hamas como “grupo terrorista”, salientando que essa definição deveria ser estendida também a e a seu governo.
FGV não se manifestou
Procurada pela , a não se manifestou até o momento.
Fonte: revistaoeste