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Presidente do Peru enfrenta denúncia por violência fatal em protestos

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A Procuradora-Geral do , Patricia Benavides, denunciou no do país a presidente Dina Boluarte, e o primeiro-ministro, Alberto Otárola, por mortes ocorridas em uma onda de contra o governo.

As manifestações ocorreram devido a uma investigação aberta contra Dina por montar uma rede criminosa no Ministério Público.

A repressão aos protestos deixou mais de 50 mortos desde que a presidente chegou ao poder, em dezembro de 2022.

Segundo Dina, a investigação tem como propósito intimidá-la para que não continue sua “luta contra a impunidade”.

A acusação, que até pode levar a presidente ao impeachment, acontece no momento em que a procuradora enfrenta graves questionamentos internos à sua gestão com pedidos de renúncia feitos por altos procuradores do Ministério Público.

“Não se deve permitir a morte de nenhum peruano ou peruana, e tampouco o abuso de poder”, disse Patricia.

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Desde Que Dina Boluarte Tomou Posse Como Presidente Do Peru, Em Dezembro De 2022, Mais De 50 Pessoas Morreram Em Protestos Contra O Governo | Foto: Presidencia Peru

Outros denunciados pela procuradora-geral são os três ex-ministros do Interior que ocuparam a pasta durante a onda de protestos, César Cervanes, Víctor Rojas e Vicente Romero.

Os cinco são acusados de terem cometido o crime de homicídio agravado.

Procuradora também na mira no Peru

Patricia também é alvo de inquérito. A operação Valquiria 5 da Equipe Especial de Promotores contra a corrupção no poder investiga a procuradora-geral de ser a chefe de uma rede criminosa de tráfico de influência.

Como parte dessa operação, Jaime Villanueva, que até segunda-feira 27 era o gerente central do Escritório da Procuradoria, foi preso.

Em , Patricia afirmou que a investigação é “um ataque premeditado” por aqueles que se opõem ao seu trabalho.

A procuradora alegou que a que comanda está encarregada de casos da mais alta relevância contra pessoas que tentarão usar seu poder para “obstruir a Justiça”.

Ela também anunciou que vai continuar investigando os responsáveis pelas “mortes trágicas que ocorreram entre dezembro de 2022 e março de 2023” nos protestos e outros casos.

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Fonte: revistaoeste

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