A Olimpíadas de Paris 2024 adotou diversas medidas para se tornar a edição mais sustentável da história dos Jogos Olímpicos. Segundo o Comitê Organizador, a intenção é gerar menos da metade dos gases de efeito estufa que foram emitidos em 2012, nos Jogos de Londres.
Mais cílios, eliminação de geradores movidos a diesel, despoluição do Rio Sena e a instalação de painéis solares, essas são algumas medidas que o país tomou para alcançar a meta. Além disso, os pódios utilizados serão de plástico reciclável e, após o término do evento, serão reutilizados.
A famosa Vila dos Atletas, onde as estrelas do esporte se hospedam durante os jogos, também foi construída pensando no futuro. Com uma área de 52 hectares, o complexo, uma vez terminada a edição, se transformará em um grande bairro que beneficiará 6 mil moradores e será totalmente alimentado por energia geotérmica e solar.
O verde em Paris 2024
Desde quando foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos 2024, Paris começou uma grande operação para “esverdear” o evento.
Incluindo arquitetura sustentável, uso de materiais reciclados na construção de espaços e despoluindo rios, a Olimpíadas de Paris caminha a passos largos para entrar na história como a mais verde.
Veja abaixo algumas medidas adotadas pelo Comitê Organizador:
Sustentabilidade ganha eventos
Segundo Bruno Brum, CMO da End to End, agência oficial de conteúdo digital do Time Brasil e do Comitê Olímpico Brasileiro em Paris, não há mais espaço para retroceder quando se trata do meio ambiente.
“É fundamental que o maior evento esportivo do mundo invista em iniciativas sustentáveis. Estamos testemunhando a cada ano o impacto causado pela interferência humana no meio ambiente, o que resulta em tragédias. Por isso, é preciso dar o exemplo para a população.
A opinião de Bruno vai ao encontro do que explica Léo Rizzo, CEO da Soccer Hospitaliyy, empresa com camarotes nos principais estádios do Brasil e no sambódromo do anhembi.
“Precisamos fazer a nossa parte sempre e fomentar a discussão sobre a importância da reciclagem e da sustentabilidade. Um evento gigantesco, com uma visibilidade mundial, igual a uma Olimpíada, é perfeito para que as empresas possam investir em ativações que conscientizem a população
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Brasil mais verde
E o Comitê Olímpico Brasileiro também segue o exemplo de investir em ações nesse sentido.
Recentemente, a instituição lançou um projeto chamado Floresta Olímpica do Brasil, em Tefé e Alvarães, no Amazonas.
A ação vai reflorestar aproximadamente 6,3 hectares de floresta próximas a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.
A grande estrela da campanha é a skatista Rayssa Leal, embaixadora de sustentabilidade do COB e a medida foi muito elogiada por Thomas Bach, presidente do COI.
“O tema da preservação e recuperação do meio ambiente é muito importante para toda a sociedade, e para o esporte não é diferente. É verdade que toda empresa gera impacto social e ambiental e o Movimento Olímpico como um todo tem que assumir essa responsabilidade”, disse Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.
A construção da Vila Olímpica e Paralímpica emitiu menos CO2 do que construções convencionais.
Fonte: sonoticiaboa