Três ministros peruanos renunciaram aos seus cargos nesta segunda-feira, 1º. A onda de demissões ocorre em meio à investigação sobre enriquecimento ilícito da presidente do país, Dina Boluarte. Como a denúncia é ligada a relógios de luxo não declarados, o caso ganhou o apelido internacional de “Rolexgate”.
Os três pedidos de renúncia ocorreram dias depois de , em Lima, no último sábado, 30. Os ministros que deixaram a equipe de Dina foram Miriam Ponce (Educação), Nancy Tolentino (Mulher) e Victor Torres (Interior).
Depois da busca, o Ministério Público do Peru intimou a presidente a apresentar os relógios Rolex, na sexta-feira seguinte. Em resposta, Dina manifestou sua disposição em esclarecer os fatos o mais rápido possível, diante da turbulência política em curso.
A defesa da presidente peruana afirmou que, durante as operações no Palácio do Governo, foram encontrados relógios, mas nenhum da marca Rolex. Por ora, Dina Boluarte .
A presidente classificou a ação do Ministério Público como arbitrária, desproporcional e abusiva. Nesse sentido, alegou ser alvo de um ataque à democracia que estaria em curso no país sul-americano.
Caso seja acusada de enriquecimento ilícito, Dina só poderá ser julgada depois do término de seu mandato, previsto para julho de 2026, conforme a Constituição do Peru. No entanto, o escândalo do “Rolexgate” pode resultar em um pedido de impeachment pelo , o que dependeria de uma aliança entre partidos de direita e esquerda.
Situação política do Peru em meio ao “Rolexgate”
A situação política no Peru se tornou ainda mais complexa com a recente apresentação de uma moção de vacância contra a presidente por parte de parlamentares de esquerda. Dina Boluarte assumiu a Presidência em dezembro de 2022, depois da .
A instabilidade política gerada pelo “Rolexgate” levanta preocupações sobre o futuro do governo peruano e a possibilidade de um processo de impeachment contra a presidente.
Fonte: revistaoeste