As (FDI) realizaram incursões terrestres no Líbano com o objetivo de preparar uma potencial invasão. Oficiais militares israelenses confirmaram as informações para os Estados Unidos, nesta segunda-feira, 30.
Tanques israelenses foram avistados próximos à fronteira entre os dois países. O grupo terrorista Hezbollah, baseada no Líbano, declarou estar pronto para o confronto.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou no Twitter/X que as tropas estão preparadas para entrar no país vizinho. O oficial afirmou que a meta é desmantelar o Hezbollah para permitir o retorno dos residentes do norte de Israel. Os conflitos na fronteira expulsaram os moradores de suas casas, depois de 7 de outubro.
“Juntamente com os combatentes da 188ª Brigada na fronteira norte, as forças estão prontas e preparadas para atacar o Hezbollah com força”, escreveu Gallant.
O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse, em um discurso gravado, que Israel não alcançará seus objetivos. O terrorista também afirmou que seus combatentes estão prontos para uma invasão terrestre israelense.
“Enfrentaremos qualquer possibilidade e estamos prontos se os israelenses decidirem entrar por terra”, declarou Qassem, em um discurso de um local não revelado.
Foi a primeira vez que Qassem se pronunciou desde a morte do líder do grupo, Hasan Nasrallah, em um bombardeio no sul de Beirute, capital do Líbano.
Israel coleta informações do Hezbollah
Autoridades israelenses informaram que os recentes ataques ao Líbano focaram a coleta de informações sobre as posições do Hezbollah perto da fronteira. Além da identificação de túneis e infraestrutura militar do grupo terrorista, em preparação para possíveis ataques aéreos ou terrestres.
Conforme reportado pelo jornal norte-americano The New York Times, ainda não há uma decisão final sobre a invasão, que seria a primeira de Israel desde 2006.
Simultaneamente, Israel continua a realizar uma série de ataques de longo alcance em todo o Oriente Médio contra grupos terroristas apoiados pelo Irã. Entre os grupos estão o Hamas, na Faixa de gaza, e o Houthi, no Iêmen, além do próprio Hezbollah.
O Hamas confirmou, nesta segunda-feira 30, que seu líder no Líbano, Fatah Sherif Abu al Amine, morreu com sua família em um ataque aéreo a um campo de refugiados palestinos no sul do Líbano.
Os militares israelenses afirmaram que ele coordenava as relações do Hamas com o Hezbollah e trabalhava para fortalecer sua presença no país. Os ataques continuam desde a noite de sexta-feira 27, dia da morte de Hasan Nasrallah, líder do Hezbollah.
Depois de sua morte, Israel declarou que os objetivos de guerra ainda não foram alcançados. O país lançou ataques contra dezenas de alvos da milícia neste domingo, 29, com o objetivo de destruir lançadores de foguetes e edifícios de Israel.
Fonte: revistaoeste