Em julho deste ano, o Amazonas registrou um número recorde de incêndios. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou 4.241 focos de queimadas, o maior índice desde o início do monitoramento em 1998.
Para comparação, julho de 2023 teve 1.947 focos, o que indica um aumento de quase 118% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse crescimento acentuado das queimadas tem levado o Amazonas a enfrentar uma grave emergência ambiental.
Na quinta-feira (1º), a Secretaria de Estado do meio ambiente (Sema) discutiu com o Ministério do Meio Ambiente estratégias integradas para prevenir e controlar os incêndios florestais. O encontro contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e de representantes de outros estados da Amazônia Legal.
“Nós estamos vivenciando a maior seca já registrada desde o início das medições, em 1980, e o Amazonas já está criticamente afetado. Essa é uma condição anômala para a região, que favorece o aumento das ocorrências [de queimadas], por isso é tão importante que cada ente federativo empenhe seus esforços e alinhe as estratégias para ampliar os impactos de combate”, disse o secretário da Sema, Eduardo Taveira, por meio de nota.
A cidade de Apuí (AM) é a que mais tem sofrido com focos de calor, liderando a lista das dez cidades mais afetadas.
Segundo o governo, o Corpo de Bombeiros tem intensificado suas ações desde junho com a Operação Aceiro 2024, que visa combater os incêndios em municípios do sul do Amazonas e na região metropolitana de Manaus. Além dessa operação, o governo estadual também está conduzindo as operações Tamoiotatá e Céu Limpo para enfrentar os focos de incêndio.
” “
Fonte: BSM