No domingo 8, um voo doméstico no México enfrentou uma emergência quando um passageiro tentou desviar a rota para os Estados Unidos.
A aeronave, operada pela Volaris, partiu de León, Guanajuato, com destino a Tijuana. Cerca de 45 minutos depois da decolagem, o avião precisou realizar um pouso de emergência no Aeroporto de Guadalajara.
Segundo as autoridades, o passageiro agrediu uma comissária de bordo e tentou forçar entrada na cabine dos pilotos.
A tripulação conseguiu imobilizar o homem e emitiu um sinal de alerta, permitindo o pouso seguro em Guadalajara. O Airbus A320 transportava passageiros, que, apesar do susto, mantiveram a calma.
Motivações do agressor
O agressor, identificado como Mario “N”, de 31 anos, alegou que um parente próximo havia sido sequestrado e que ele recebeu uma ameaça de morte caso continuasse para Tijuana.
Essa reivindicação foi feita no momento da decolagem de León. O homem estava acompanhado de sua mulher e dois filhos menores. A Guarda Nacional prendeu o suspeito logo depois do pouso.
Enrique Beltranena, diretor-executivo da Volaris, agradeceu aos passageiros pela paciência e pela compreensão, enquanto pediu desculpa pelo incidente.
“Hoje enfrentamos uma situação excepcional no voo 3041 da Volaris”, disse Beltranena em comunicado na rede social Twitter/X. A empresa não divulgou o número exato de passageiros a bordo.
Depois do incidente, avião conseguiu chegar ao México
Depois da prisão de Mario “N”, o voo retomou sua rota original rumo a Tijuana, cidade próxima à fronteira com San Diego, nos EUA.
Durante o transporte do suspeito ao Ministério Público, ele tentou atacar o motorista do veículo da Guarda Nacional, resultando em um pequeno incidente, mas sem consequências graves.
Guanajuato, origem do voo, é um dos Estados mexicanos mais afetados pela violência relacionada ao crime organizado, que frequentemente abrange extorsão e sequestros.
Esse contexto pode ter contribuído para o estado de tensão do passageiro. No entanto, as autoridades ainda investigam as circunstâncias exatas do comportamento suspeito.
Fonte: revistaoeste