Um homem que concorreu sem sucesso pelo Partido Republicano à Câmara estadual do Novo México foi acusado pela polícia na segunda-feira 16 de comandar ataques a tiros contra casas de políticos democratas.
Solomon Pena, de 39 anos, pagou outros quatro homens, e conspirou junto com eles, para ataques a tiros contra quatro políticos locais, segundo a polícia de Albuquerque. Ninguém ficou ferido nos ataques, que aconteceu pouco depois das eleições de novembro do ano passado.
Em entrevista à imprensa realizada nesta segunda-feira, as autoridades afirmaram que Pena abordou dois comissários do condado, dois legisladores estaduais e os quatros democratas que ele posteriormente atacou para dizer, sem provas, que a eleição havia sido fraudada. O republicano tinha contestado o resultado do pleito, vencido por um adversário democrata por 73% dos votos.
O republicano é apoiador ferrenho do ex-presidente Donald Trump e chegou a publicar fotos com o slogan “Make America Great Again” e bandeira “Trump 2024”, endossando uma nova candidatura do ex-mandatário. Após perder para o democrata Joe Biden, Trump questionou o resultado das urnas, sem quaisquer provas ou fundamentos.
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No dia 4 de dezembro, o Albuquerque Jornal, um jornal local, relatou que oitos tiros foram disparados contra a casa de um comissário. Uma semana depois, a residência de outro comissário foi baleada doze vezes.
Segundo o jornal, no dia 3 de janeiro, três tiros foram disparados contra a casa de um político democrata. As balas atravessaram o quarto de sua filha, e o político encontrou danos em sua propriedade.
A ligação de Pena com o crime foi encontrada pela polícia local por meio de registros telefônicos, depoimentos de testemunhas e evidências balísticas. Para o prefeito de Albuquerque, Tim Keller, esse tipo de radicalismo é uma ameaça à nação.
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“Tratava-se de um radical de direita, alguém que negava as eleições e que foi preso hoje e alguém que fez a pior coisa imaginável que se pode fazer quando há um desacordo político, que é transformar isso em violência”, afirmou.
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Fonte: Veja