Nesta terça-feira, 20, os vetaram, pela terceira vez, uma proposta de cessar-fogo imediato entre e o Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza. A resolução encaminhada ao Conselho de Segurança da foi elaborada pela Argélia e pedia um cessar-fogo “humanitário”, sem exigir a libertação de reféns israelenses pelos terroristas.
Antes da votação, o embaixador da Argélia na ONU, Amar Bendjama, afirmou que o voto a favor do projeto de cessar-fogo seria “um apoio ao direito dos à vida”. Ele também disse que votar contra a resolução seria, supostamente, um incentivo à “violência brutal” imposta aos cidadãos de Gaza.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, já havia dito que vetaria o projeto da Argélia. De acordo com ela, isso seria feito em decorrência dos reféns israelenses que estão sob domínio do Hamas desde 7 de outubro do ano passado.
A decisão dos EUA frustra as expectativas do . Diante da declaração polêmica do presidente, que comparou as ações de Israel em Gaza com o Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram assassinados na Alemanha nazista, figuras do governo brasileiro acreditavam que as palavras de Lula poderiam “pressionar” o país norte-americano a mudar de posição no conflito. EUA e Israel são historicamente aliados políticos.
Ao jornal Folha de S.Paulo, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, chegou a afirmar que a fala de Lula “sacudiu o mundo” e colocava o presidente em evidência como uma espécie de “líder”. Segundo Amorim, o petista pode ajudar a resolver os conflitos no .
Delegação dos EUA já está preparando nova proposta para cessar-fogo entre Israel e Hamas
A delegação norte-americana preparou outra resolução com pedido de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A proposta ainda não foi apresentada para votação. O texto determina que a pausa nos ataque se dê apenas quando o Hamas libertar os reféns israelenses.
O projeto de resolução dos EUA solicita que o Conselho de Segurança da ONU enfatize seu apoio a um cessar-fogo temporário em Gaza assim que possível, com base na fórmula de libertação de todos os reféns. O país também pede o levantamento de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em escala.
Fonte: revistaoeste