Casos de antissemitismo nos Estados Unidos atingiram no ano passado o nível mais alto desde que a Liga Anti-Difamação (ADL), uma organização não governamental de direitos civis, começou a registrá-los, em 1979. Um relatório da organização, publicado nesta quinta-feira, 23, mostra um aumento em uma série de incidentes baseados em ódio, de comentários ofensivos a ataques físicos e calúnias antissemitas escritas em propriedades.
Segundo o relatório, os incidentes, que incluem agressão, vandalismo e assédio, aumentaram mais de um terço em apenas um ano e chegaram a quase 3.700 casos em 2022. No ano passado, também houve um aumento de 69% nos ataques contra judeus ortodoxos, que são visivelmente identificáveis. As informação foram coletadas diretamente de vítimas e líderes comunitários locais, assim como de estatísticas policiais.
“A ousadia desses ataques, às vezes em plena luz do dia, é uma grande preocupação”, disse Oren Segal, vice-presidente do centro de extremismo da ADL. “As descobertas de nosso último relatório quantificam o que muitas pessoas na comunidade judaica têm sentido que o antissemitismo parece estar surgindo em todos os lugares e com frequência”.
De acordo com os dados do FBI para crimes de ódio em 2021, os judeus americanos são desproporcionalmente afetados por crimes de ódio em comparação com outros grupos religiosos. Porém, críticos afirmam que essas informações são subnotificadas. Os registros da ADL indicam que o número de incidentes antijudaicos é mais de três vezes maior em todo o país.
Uma pesquisa do Comitê Judaico Americano (AJC), publicada em fevereiro, também afirma que um a cada quatro judeus adultos americanos, ortodoxos ou não, foi alvo de um incidente antissemita, que varia de ataques físicos a ataques verbais, sejam presencialmente ou online.
O estudo revela que embora tanto os judeus americanos quanto o público em geral vejam o antissemitismo como um problema, menos da metade da população em geral acha que o antissemitismo aumentou nos últimos cinco anos. Em comparação, quatro a cada cinco judeus têm essa opinião.
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Fonte: Veja