Um casal do Rio de Janeiro está desaparecido desde domingo 18 na região do Atacama, no Chile. Aurora da Silva Rodrigues, de 59 anos, e Eraldo Rodrigues, de 60 anos, saíram de carro de Resende (RJ) com destino a Copiapó, no norte chileno.
segundo familiares, o casal é experiente em viagens e nunca deixaria de se comunicar sem um motivo importante. O Itamaraty confirmou ao O Globo que tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com os parentes dos brasileiros.
“Foi uma viagem a passeio”, disse ao jornal a nora do casal, Cintia. “Eles saíram de Resende com a intenção de atravessar a Argentina, o Chile e depois retornar ao Brasil de carro. Eles passaram na fronteira com a Argentina no dia 14, pela fronteira de Jama, e chegaram a Copiacó. A última informação que tivemos foi no dia 18, quando eles chegaram a Copiacó.”
Conforme relatos da família, Aurora e Eraldo mantinham contato diário por meio de um grupo, em que compartilhavam fotos, localizações e planos de viagem.
No domingo, Cintia e Raphael, filhos de Aurora e Eraldo, enviaram uma mensagem de bom dia, mas não tiveram retorno.
“Conseguimos acessar o computador da minha sogra e a última localização foi em Copiacó, no hotel em que eles dormiram, mas há o registro de saída no domingo de manhã”, disse Cintia. “Eles viajam bastante, fazem isso há anos, não foi uma situação nova para eles. Meu sogro é bem experiente, se preocupa muito com a segurança na viagem.”
Familiares estão no Chile fazendo buscas
Inicialmente, a família não se preocupou devido à falta de sinal em algumas áreas da rota. Com o passar do tempo, os filhos perceberam que algo estava errado. Por isso, acionaram as autoridades e viajaram para o Chile para fazer buscas por conta própria.
“Na terça-feira começamos a nos preocupar e acionamos as autoridades. Já ligamos para a polícia local, hospitais e consulados”, acrescentou Cintia à reportagem. “Agora estamos aqui, contando com a ajuda dos carabineiros da polícia local, e fazendo buscas por conta própria.”
“Fizemos todas as partes burocráticas, e ontem decidimos ir para as redes sociais pedir ajuda”, acrescentou. “Não vamos descansar enquanto não encontrarmos eles. É complicado, desesperador, estamos trabalhando no escuro. As coisas são devagar para quem está passando por isso.”
Fonte: revistaoeste