Em seu primeiro discurso após ser eleito presidente, neste domingo, 30, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o que mais escuta é que “o mundo sente saudade do Brasil”.
“Saudade do brasil soberano que falava de igual para igual com os países mais ricos e soberanos e ao mesmo tempo contribuía para o desenvolvimento dos mais pobres”, disse. “Hoje, dizemos ao mundo que o Brasil está de volta e o Brasil é grande demais para ser relegado ao triste papel de pária no mundo”.
A fala do petista faz referência ao isolamento vivido durante o governo de Jair Bolsonaro, que adotou uma política externa baseada em alianças ideológicas, sobretudo com o então presidente americano Donald Trump.
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Durante campanha, Lula já havia afirmado que faria um giro internacional antes mesmo de assumir para cultivar relações cordiais com outros líderes. A estratégia foi usada também na primeira vez em que foi eleito à Presidência, há 20 anos.
“Antes da posse eu também quero fazer viagens para países da América do Sul para reestabelecer uma aliança e para os Estados Unidos, por mais divergências que tenhamos precisamos nos aproximar dos Estados Unidos, visitar a China, a União Europeia”, disse neste domingo, ao votar em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
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Junto a nomes como Celso Amorim, que foi seu ministro das Relações Exteriores, Lula já havia visitado alguns países nos últimos anos, à exemplo da França, onde foi recebido por Emmanuel Macron com honrarias reservadas a altas personalidades e chefes de Estado para discutir temas globais “absolutamente fundamentais”.
fonte: Veja