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Nobres

Mulher assassinada em Nobres perdeu a irmã para feminicídio em 2021; justiça é feita e dois assassinos são punidos

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No começo desta semana, um crime brutal chocou o estado. No município de Nobres, nas primeiras horas da manhã de segunda-feira (13), Jucieli Ribeiro Caju Boa Morte, de 30 anos, foi morta a tiros pelo seu ex-companheiro, Luciano Oliveira de Sousa, de 32 anos. Vítima e suspeito estavam separados há alguns meses, mas ele não aceitava o término. Luciano também morreu, alvejado pela própria arma que foi tomada de suas mãos pelo atual namorado de Jucieli, em meio a uma luta corporal.

Contudo, a história de Jucieli já possuía as chagas da violência contra a mulher desde anos atrás. Em 2021, no município de Lucas do Rio Verde, sua irmã, Jussara Patrícia Ribeiro, de 32 anos, foi morta com um tiro no peito pelo ex-companheiro, Lucas Sebastião Araújo, de 30 anos. 
À época, segundo já noticiado pela reportagem do , Lucas chegou no lugar onde Jussara estava trabalhando com a desculpa de que o filho do casal queria ver a mãe. 
A criança, de apenas seis anos, estava junto de Luciano e testemunhou o momento que o pai assassinou a mãe e depois atirou contra a própria cabeça. O homem chegou a ser levado ao hospital, mas devido ao ferimento, que chegou a arrancar massa encefálica da sua cabeça, o homem morreu.

Luciano Oliveira de Souza, de 32 anos, usou carro e arma de fogo da atual namorada — uma policial militar — para assassinar Joceli Ribeiro Caju Boa Morte, de 30 anos, na manhã de segunda-feira (13), em Nobres, a 144 km de Cuiabá. O criminoso foi morto no local pelo atual namorado da vítima, que conseguiu tomar a arma de fogo de sua mão e reagiu.
Luciano tria se aproveitado do momento em que a companheira policial dormia, roubou a arma dela e também levou seu carro. Ainda não há informações sobre quanto tempo ele mantinha o relacionamento com a PM.
Joceli já havia denunciado o ex-companheiro pelo menos duas vezes por violência.
Na primeira ocorrência, foi agredida com tapas no rosto e empurrões durante uma discussão. Luciano insistia em reatar o relacionamento, mas, diante das negativas, passou a agir com violência.
Em setembro, ele a perseguiu até uma cidade vizinha, onde ela trabalhava, e a abordou na saída do serviço. Ao ser rejeitado novamente, a agrediu com tapas, ferindo sua boca, e a ameaçou com uma caneta no pescoço.
Mesmo com medida protetiva, Luciano descumpria a ordem judicial e continuava perseguindo Joceli.

Além disso, a reportagem ainda apurou que Luciano possuí um histórico de violência contra mulheres. Em 2021, uma mulher também o denunciou de perseguição e violência. Na ocasião, ele chegou a ser preso, mas foi solto com medidas cautelares. 
A mulher alegava que ele a perseguia de forma insistente e também não aceitava o término da relação amorosa. 
 

 

Fonte: Olhar Direto

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