Christinny dos Santos
Única News
O número de mortes por chikungunya continua crescendo em Mato Grosso e conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, já chegou a 41. O estado, que foi o primeiro a registrar óbito pela arbovirose, continua liderando o ranking de mortos pela doença no Brasil. Os dados mostram ainda que MT tem o maior coeficiente de incidência da doença de todo o país, ou seja, é aquele com maior frequência de novos casos.
Além das 41 mortes registradas por chikungunya no estado, outras 19 estão em investigação. Atualizado nessa quinta-feria (03), painel do Ministério da Saúde aponta registro de 27.979 casos prováveis da arbovirose em MT. Já o levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), realizado pela última vez em 31 de março, o número de casos confirmado é de 23.251.
Depois de MT, o estado mais registrou óbitos pela doença foi São Paulo, com quatro mortes, número aproximadamente 10 vezes menor do que o registrado na unidade federativa da região centro-oeste. Seguidos por eles estão os estados de Minas Gerais (02), Rio de Janeiro (02), Mato Grosso do Sul (01) e Santa Catarina (01), totalizando 51 morte por chikungunya no país.
Isto é, 80,3% das mortes por chikungunya registrado no Brasil ocorreram em Mato Grosso.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência da doença em MT, que é calculada com base no número de casos prováveis a cada 100 mil habitantes da unidade federativa, é de 729,3. O segundo estado com maior taxa de incidência é Mato Grosso do Sul, no entanto, o número ainda é cerca de quatro vezes menor, 174,2.
Os dados causam preocupação o serem comparados com os números do ano anterior, quando, em 12 meses, foram registrados 21 óbitos. Isto significa que as mortes registradas durante os quatro primeiros meses deste ano superaram em 95% os registros de 2024.
Fique atento aos sintomas:
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O Ministério da saúde orienta: em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a automedicação.
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Fonte: unicanews