
Mato Grosso é o estado brasileiro com a menor taxa de desocupação (desemprego) do país. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta semana.
No ano passado, Mato Grosso era o segundo no ranking e agora, no terceiro trimestre de 2022, alcançou o topo do pódio, com queda de 13% no desemprego em relação ao segundo trimestre.
O IBGE mostrou que Mato Grosso tem índice de desemprego na ordem de 3,8%, seguido de Santa Catarina (3,8%), Rondônia (3,9%) e Roraima (4,9%). O desemprego de MT representa menos da metade da média nacional, que é de 8,7%.
“Fico feliz com mais esse avanço. Temos feito o maior investimento em obras e ações da história do Estado, e isso tem contribuído para empregar direta e indiretamente milhares de pessoas. São hospitais e escolas sendo construídos, milhares de quilômetros de asfalto novo e em andamento, pontes, ginásios, praças e ações em todas as áreas”, relatou.
De acordo com o governador, medidas como redução de impostos, isonomia nos incentivos fiscais e redução da burocracia também tem contribuído para a criação de cada vez mais postos de trabalho.
“Hoje o empreendedor tem acesso a benefícios fiscais sem burocracia, de forma automática. As licenças são analisadas com muito mais rapidez e temos as menores alíquotas de impostos do país. Ou seja, criamos um ambiente jurídico e fiscal que atrai o investidor para Mato Grosso e, com isso, traz desenvolvimento e empregos”, pontuou.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, ressaltou que as medidas tomadas pelo governador também fomentam o fortalecimento e manutenção das empresas já instaladas.
“Temos uma gestão que honra os pagamentos dos servidores e fornecedores. O fornecedor que recebe em dia consegue fazer sua empresa crescer, consegue investir mais, contratar mais, comprar mais. O colaborador que recebe em dia também contrata mais serviços, injeta mais dinheiro no mercado. Quando o Governo contrata milhares de obras e ações, movimenta todo o setor de construção, de fornecimento, de mão-de-obra. É uma roda positiva que gira em favor do cidadão, que além de ser beneficiado com essas ações, também consegue mais oportunidades”, completou.

Em outubro, 67,8% dos reajustes salariais negociados ficaram acima da inflação, mostra o boletim Salariômetro – Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas, divulgado mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Segundo a fundação, de 2021 para 2022 percebe-se um movimento de reajustes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O reajuste mediano ficou em 8,1%, calculado a partir da análise de 283 instrumentos que tiveram correção. O piso mediano em outubro foi de R$ 1.518. O INPC acumulado nos últimos 12 meses é de 7,2%.
O salariômetro mostra também que 16,6% das negociações garantiram reajuste igual ao INPC e 15,5% dos instrumentos analisados ficaram abaixo da inflação.
Entre os dados divulgados, a Fipe apresenta também uma prévia do salariômetro de novembro. A previsão é que o reajuste médio fique em 7,3%, sendo que 62,8% das negociações devem ficar acima do INPC.
Até o fechamento do boletim, foram reunidos 43 instrumentos para o cálculo da prévia. Nesse sentido, os resultados preliminares podem se alterar com outras informações agregadas. Para a data-base de outubro, a inflação deve ficar em 6,5%.
De janeiro a outubro, o setor que teve maior reajuste mediano real por atividade foi a indústria de joalheria, com oito instrumentos e índice de 0,76% acima da inflação. Em seguida está o setor de vigilância e segurança privada, com 0,26% de ganho real.
Na outra ponta da lista estão as empresas jornalísticas que, no ano, tiveram índice de reajuste mediano real de 3,52% abaixo da inflação. O penúltimo da lista é o setor de Radiodifusão e Televisão, com 2,41% abaixo da inflação.
Metodologia
O acompanhamento das negociações coletivas é feito por meio de acordos e convenções registrados no Mediador do Ministério da Economia.
A Fipe coleta os dados e informações disponíveis no sistema, tabula e organiza os valores observados para 40 resultados da negociação coletiva, reunidos em acordos e convenções e também por atividade econômica e setores econômicos.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Economia

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) paga nesta quinta-feira (24) as aposentadorias e pensões de novembro para segurados cujo valor do benefício é de até um salário mínimo (R$ 1.212). Hoje, recebem os segurados com benefício terminado em 1.
Vale lembrar que nesta quinta, devido ao jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, o INSS terá horário de funcionamento especial:
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- Jogo às 12h (meio-dia): agências fechadas.
- Jogo às 13h (uma da tarde): atendimento até 11h, horário de Brasília.
- Jogo às 16h (quatro horas da tarde): atendimento até 14h, horário de Brasília.
Os segurados que ganham acima de um salário mínimo recebem o benefício a partir de 1º de dezembro.
A ordem de pagamentos segue o número final do benefício (NB), que tem 10 dígitos e aparece no seguinte formato: 999.999.99 9 -9. É preciso considerar o penúltimo algarismo (o que vem antes do dígito).
Segundo o instituto, são mais de 36 milhões de segurados para receber algum benefício do INSS, que inclui aposentadorias, pensões e auxílio-doença e auxílio-reclusão.
Os beneficiários podem verificar os valores e as datas pelo aplicativo (Google Play e App Store) e site do Meu INSS, ou o pelo telefone 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Veja o calendário: Pagamentos para quem recebe um salário mínimo (R$ 1.212):
- Número final do cartão do benefício 1: 24 de novembro
- Número final do cartão do benefício 2: 25 de novembro
- Número final do cartão do benefício 3: 28 de novembro
- Número final do cartão do benefício 4: 29 de novembro
- Número final do cartão do benefício 5: 30 de novembro
- Número final do cartão do benefício 6: 1 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 7: 2 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 8: 5 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 9: 6 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 0: 7 de dezembro
Pagamentos para quem recebe mais de R$ 1.212:
- Número final do cartão do benefício 1 e 6: 1 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 2 e 7: 2 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 3 e 8: 5 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 4 e 9: 6 de dezembro
- Número final do cartão do benefício 5 e 0: 7 de dezembro
Fonte: IG ECONOMIA
Fonte: odocumento