CENÁRIO POLÍTICO

MPF encerra inquérito contra Anderson Torres em 8 de janeiro: descubra os detalhes!

2025 word2
Grupo do Whatsapp CuiabĂĄ

O nĂŁo encontrou provas suficientes para incriminar o ex-ministro da Justiça e ex-secretĂĄrio de Segurança PĂșblica do Distrito Federal, Anderson Torres, por sua conduta nos atos de 8 de janeiro de 2023, em BrasĂ­lia. O caso foi arquivado pelo procurador Carlos Henrique Martins Lima.

+ Leia mais notĂ­cias de PolĂ­tica em Oeste

A mando do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, foi instaurado um inquérito civil para averiguar possíveis açÔes do ex-secretårio que possam ter colaborado para as invasÔes dos prédios do Palåcio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. 

Torres chegou a ficar . Ele e, desde então, é obrigado a usar tornozeleira eletrÎnica. O ex-secretårio continua sob investigação criminal. Moraes é o relator da ação no STF.

Ao analisar as acusaçÔes contra o do ex-ministro, Lima concluiu que “nĂŁo houve dolo em suas açÔes”. 

“Embora seja possĂ­vel apontar alguma falha no serviço de inteligĂȘncia dos ĂłrgĂŁos de segurança pĂșblica, que nĂŁo foram capazes de identificar previamente o intuito dos manifestantes, ou apontar algum erro no fluxo de informaçÔes, nĂŁo se verifica, em relação a Anderson Torres, uma conduta intencional de facilitar os atos criminosos”, observou o procurador.

Ele e sua equipe ouviram testemunhas, averiguaram gravaçÔes de cùmeras de segurança e documentos oficiais de órgãos de segurança, além de informaçÔes que constavam em investigaçÔes de tribunais superiores.

Segundo o representante do MPF, “o secretĂĄrio de segurança pĂșblica nĂŁo teve meios suficientes para impedir as graves consequĂȘncias das invasĂ”es do dia 8 de janeiro”.

MinistĂ©rio PĂșblico arquiva inquĂ©rito contra Anderson TorresMinistĂ©rio PĂșblico arquiva inquĂ©rito contra Anderson Torres
Segundo o MPF, ‘o secretĂĄrio nĂŁo teve meios para impedir as graves consequĂȘncias das invasĂ”es’
| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nas diligĂȘncias, o procurador tambĂ©m levou em consideração o relatĂłrio da CPI do 8 de Janeiro, mas nĂŁo encontrou elementos suficientes para incriminar o ex-ministro. 

“Importante consignar que, embora o relatĂłrio da CPMI tenha concluĂ­do pelo indiciamento de Anderson Gustavo Torres, trata-se de documento que carrega em si, e legitimamente, viĂ©s polĂ­tico, visto ser fruto de trabalho de integrantes do Poder Legislativo, os quais visam, com sua atuação, atender expectativas do seu eleitorado”, escreveu.

Para o procurador, as investigaçÔes deixaram claro que Anderson tentou impedir que os manifestantes invadissem os prĂ©dios pĂșblicos.

“Houve a adoção de medidas para promover a segurança no Distrito Federam e tentar impedir que os criminosos avançassem ainda mais em sua empreitada”, garante o procurador. 

Ao averiguar o celular do ex-ministro, apreendido para investigação, o MPF verificou que o teor das mensagens do aparelho corroborou para o encerramento do inquérito. 

Anderson, , ordenou claramente que a Polícia Militar impedisse os manifestantes de entrarem na sede do STF. “Não deixe chegar no Supremo”, escreveu.

“Anderson Torres tentou mitigar os danos promovidos pelos criminosos do dia 08/01 e, mesmo Ă  distĂąncia, repassou orientaçÔes para impedir consequĂȘncias mais graves dos atos”, concluiu o procurador.

Os advogados Eumar Novacki, Raphael Menezes e Ricardo Peres foram responsåveis pela defesa de Torres. Eles acreditam a decisão do MPF foi uma importante vitória na Justiça. 

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidåria que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.