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Mounjaro e Ozempic agora requerem receita: mudança na venda a partir desta segunda-feira

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As famosas canetas emagrecedoras, Mounjaro, Ozempic, Wegovy, Saxenda e similares, só serão vendidas mediante a apresentação de receita médica. As farmácias deverão reter a receita no ato da compra, determinou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Na categoria das canetas inclui a semaglutida, a liraglutida, a dulaglutida, a exenatida, a tirzepatida e a lixisenatida. A validade das receitas será de até 90 dias a partir da data de emissão, período durante o qual poderão ser utilizadas pelo paciente.

Conforme a Anvisa, a decisão por um controle mais rigoroso na prescrição e na dispensação desse tipo de medicamento foi tomada pela diretoria em abril e entrou em vigor 60 dias após a publicação no DOU (Diário Oficial da União).

Em nota, a agência informou que a medida tem como objetivo proteger a saúde da população brasileira, “especialmente porque foi observado um número elevado de eventos adversos relacionados ao uso desses medicamentos fora das indicações aprovadas pela Anvisa”.

Mounjaro chegou no Brasil em maio

O Mounjaro, por exemplo, medicamento usado no tratamento do diabetes tipo 2 e obesidade, chegou ao Brasil em maio e causou procura intensa dos compradores às farmácias. Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o estoque se esgotou nas farmácias em menos de uma semana.

O remédio, que agora deverá ser vendido apenas com receita, custa a partir de R$ 1.759,64.

Farmácias deverão exigir receita

A análise, segundo a agência, se baseou em dados de notificação do VigiMed, sistema disponibilizado pela Anvisa para que cidadãos, profissionais de saúde, detentores de registro de medicamentos e patrocinadores de estudos possam reportar suspeitas de eventos adversos relacionados a medicamentos e vacinas.

De acordo com a Agência Brasil, em uma análise comparativa, o sistema de farmacovigilância sinalizou “muito mais eventos adversos relacionados ao uso fora das indicações aprovadas pela Anvisa no Brasil do que os dados globais”.

Ao apresentar seu voto, em abril, o diretor-presidente substituto da Anvisa, Rômison Rodrigues Mota, destacou que o incentivo ao uso de canetas emagrecedoras apenas com finalidade estética, acompanhado de promessas e depoimentos de rápida perda de peso e sem o devido acompanhamento médico, coloca em risco a saúde dos usuários:

“Estamos falando de medicamentos novos, cujo perfil de segurança a longo prazo ainda não é totalmente conhecido. Por isso, é fundamental o monitoramento e a vigilância. O uso sem avaliação, prescrição e acompanhamento por profissionais habilitados, de acordo com as indicações autorizadas, pode aumentar os riscos e os potenciais danos à saúde.”

Fonte: primeirapagina

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