O conversou com a presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo, Solange Menacho, que explicou parte da reivindicação da categoria.
“Entregas em prédios, ganhos, que no caso a taxa que a uber paga é muito irrisória. Por exemplo, cobra do passageiro R$ 20, mas repassa para o motorista R$ 11 ou R$ 12”, explicou.
Quanto às entregas em condomínios, ela relatou que mquitos usuários de aplicativos acabam exigindo que os motoboys entreguem os pedidos já em suas residências. Isso, muitas vezes, implica ao trabalhador o ônus de encarar filas em portarias, subir escadas e elevadores, o que prejudica o trabalho dada às dinâmicas de entrega.
Na sequência, a presidente cobrou ainda junto à Prefeitura de Cuiabá um espaço de parada para os trabalhadores, assim como previu o plano de governo do prefeito Abilio Brunini (PL). Solange afirmou já ter conversado com o chefe do Executivo municipal, que pediu prazo para que o projeto saia do papel.
“Ele pediu que déssemos alguns dias ou até um mês para que ele possa contornar os problemas da prefeitura e possa retomar a nossa reivindicação. Nós temos uma carta assinada por ele, de compromisso de campanha”.
Ao todo, a presidente estima que tenham ao menos 6 mil trabalhadores atuantes na categoria. Ela acredita que o movimento tenha a adesão de ao menos 50%.
Fonte: leiagora