Pouco depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos (EUA), Scott Bessent, emitiu uma nota, nesta quarta-feira, 30, para comentar esse ato.
Conforme Bessent, Moraes é o responsável por uma “campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.
“Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas norte-americanas e brasileiras”, disse Bessent. “A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos.”
De acordo com o Tesouro, em virtude da ação de hoje, todos os bens que Moraes eventualmente possua nos EUA estão bloqueados.
Nota do Tesouro, sobre Moraes, pós-Lei Magnitsky

Segundo o Tesouro, Moraes “tornou-se uma das figuras mais poderosas do Brasil, exercendo imensa autoridade por meio de sua supervisão de amplas investigações do STF”.
“Moraes investigou, processou e reprimiu aqueles que se envolveram em discursos protegidos pela Constituição dos EUA, submetendo repetidamente as vítimas a longas prisões preventivas sem apresentar acusações, informou a pasta norte-americana. “Por meio de suas ações como ministro do STF, Moraes minou os direitos de brasileiros e norte-americanos à liberdade de expressão. Em um caso notável, de Moraes deteve arbitrariamente um jornalista por mais de um ano em retaliação por exercer liberdade de expressão.”
Fonte: revistaoeste