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PolĂ­tica

Moraes busca aval da PGR para confiscar passaporte de Eduardo Bolsonaro

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O ministro , do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou Ă  Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) um pedido de anĂĄlise sobre a apreensĂŁo e a retenção do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Trata-se de uma resposta a denĂșncias apresentadas pelo Partido dos Trabalhadores e pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e RogĂ©rio Correa (PT-MG).

As acusaçÔes contra Eduardo incluem suposta conspiração contra o Brasil através de articulaçÔes internacionais, coação no curso do processo, atentado à soberania nacional e obstrução de investigação de organização criminosa, com o intuito de impedir suas viagens ao exterior.

A notĂ­cia-crime alega que Eduardo estĂĄ “patrocinando, em Estado estrangeiro, retaliaçÔes contra o prĂłprio paĂ­s e tambĂ©m contra um dos integrantes do ”. AtĂ© o momento, em 2025, o deputado visitou os Estados Unidos trĂȘs vezes.

Durante as visitas, Eduardo teria se reunido com autoridades norte-americanas para buscar apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, contra as açÔes do STF no Brasil. A deve se manifestar sobre as acusaçÔes dentro de cinco dias.

Essas petiçÔes foram apresentadas a Moraes no ùmbito de um inquérito sigiloso do Supremo Tribunal Federal, que investiga supostos atos antidemocråticos.

O advogado constitucionalista AndrĂ© Marsiglia classificou a decisĂŁo do ministro do STF como um absurdo jurĂ­dico, porque viola a liberdade do parlamentar. “Trata Moraes como se fosse a PĂĄtria, remetendo-nos ao tempo dos reis absolutistas”, escreveu o jurista. “Moraes nĂŁo rechaçar isso de plano mostra o quanto segue dobrando a aposta polĂ­tica, mesmo que contra toda a lĂłgica jurĂ­dica.”

Na mesma linha, Eduardo Bolsonaro gravou um vĂ­deo para criticar Moraes. “Minha atividade no exterior Ă© basicamente denunciar os fatos que acontecem no Brasil”, disse o parlamentar, ao lembrar as prisĂ”es do ex-deputado Daniel Silveira, do ex-ministro Anderson Torres e do candidato a vice-presidente general Braga Netto. “A função mais nobre que o parlamentar tem Ă© denunciar esse tipo de coisa.”

Sem citar nomes, o deputado afirmou que ditadores brasileiros temem ser expostos no exterior. “SĂł conseguem se sustentar se for para calar seus opositores”, disse. “Qual crime cometi? O que falei? O que fiz? E mais: a autoridade que estĂĄ sendo criticada Ă© o mesma que pedirĂĄ uma investigação contra mim? Ele mesmo determinarĂĄ a apreensĂŁo do meu passaporte? Vou continuar denunciando Alexandre de Moraes. TerĂĄ de cortar minha lĂ­ngua para me fazer parar. VocĂȘ cairĂĄ, e nĂŁo vai demorar muito.”

Fonte: revistaoeste

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