O protesto realizado na manhã deste domingo (14), em Cuiabá, contra o Congresso Nacional e o chamado Projeto de Lei da Dosimetria terminou com baixa adesão e pouca repercussão, sendo tratado como um flop por quem acompanhou a mobilização de perto.
A manifestação ocorreu em frente à sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso (AMM) e começou por volta das 10h30. Apesar de integrar uma mobilização nacional, o ato não reuniu nem 300 pessoas, número considerado inexpressivo para a capital mato-grossense.
Com cartazes trazendo frases como “sem anistia” e “Congresso inimigo do povo”, os manifestantes também levantaram pautas como o fim da escala de trabalho 6×1 e ações de combate ao feminicídio. Ainda assim, o volume reduzido de participantes chamou mais atenção do que as reivindicações.
Rejeição ao PT na capital do Agro
O esvaziamento do ato não chega a surpreender. Cuiabá tem histórico político majoritariamente conservador, com forte ligação ao agronegócio, setor que tradicionalmente rejeita mobilizações alinhadas à esquerda e a discursos contra o Congresso Nacional.
O que é o PL
O alvo dos protestos foi o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (10), que altera regras para progressão de pena. A proposta segue agora para análise do Senado Federal, onde a base governista articula para tentar barrar o avanço do texto. A votação está prevista para quarta-feira (17).
Fonte: olivre.com.br






