O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que os casos de preços abusivos em hotéis em Belém para a COP30 são pontuais e, apesar disso, há estabelecimentos que cobram preços compatíveis.
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Segundo o ministro, escalado por Lula para ir a Belém e tentar amenizar as críticas de delegações estrangeiras acerca de preços exorbitantes, embora haja “algumas reclamações”, haverá quartos com diárias entre R$ 300 e R$ 12 mil em hotéis de alto padrão.

Sabino disse que preços abusivos são “situações excepcionais” e não refletem a realidade da oferta geral. Ele descarta qualquer possibilidade alteração de local da COP30, entre novembro deste ano. , em razão das dificuldades encontradas na rede hoteleira de .
“Nós estamos trabalhando para que não haja nenhum argumento para tentar dividir ou esvaziar a COP. Fazer em Belém é nosso plano A e fazer em Belém é nosso plano B”, afirmou à Folha de S.Paulo.
Delegações africanas já tinham manifestado preocupação com os preços das diárias. Nesta semana, o presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, devido a restrições orçamentárias.
No entanto, Sabino minimizou o impacto. “O presidente não vem, mas haverá uma delegação de ministros da Áustria que virá.”
Sabino acrescenta que novas vagas em hotéis e dois navios de cruzeiro ancorados devem ser liberados para reservas nas próximas semanas. Ele informou ainda que R$ 382 milhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) foram destinados à construção e à ampliação de hotéis, com condições facilitadas para o setor hoteleiro.
Uma plataforma digital recentemente finalizada deve ampliar o acesso às reservas, de acordo com o ministro. Ele detalha que existe acordo para que entre 10% e 20% dos quartos tenham diárias até US$ 300. Em suas palavras, “a demanda está alta, é como o show da Lady Gaga na Praia de Copacabana”.
O ministro do Turismo também afirmou que a ausência de algumas delegações, como ocorreu em outras edições da conferência, não está relacionada apenas à questão das hospedagens. Ele citou exemplos de edições anteriores, como em Dubai, Baku e Sharm el Sheikh, para ilustrar que tal situação já aconteceu em outras ocasiões.
Fonte: revistaoeste